Meio Ambiente

Projeto Tamar e Petrobras comemoram soltura de 35 milhões de tartarugas

Daniel Veiga / Petrobras
Entenda história do projeto  |   Bnews - Divulgação Daniel Veiga / Petrobras

Publicado em 06/04/2018, às 18h44   Yasmim Barreto


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O Projeto Tamar e a Petrobras comemoram a soltura da tartaruga-pente, de número 35 milhões (simbólico), no qual representa a quantidade de tartarugas que foram devolvidas ao mar através do projeto, nesta sexta-feira (6), na Praia do Forte.  Além da protagonista, de 8 anos, foram soltos 55 filhotes de tartaruga-pente. 

A tartaruga-pente que foi solta, nesta sexta-feira (6), ficou no projeto cerca de oito anos sendo cuidada e servindo como estudo para os pesquisadores. De acordo com a veterinária, Thaís Pires, todos os animais resgatados só permanecem no Tamar até ficarem saudáveis novamente.  

Segundo a fundadora do Tamar, Neca Marcovalde, a comemoração de 35 milhões de solturas remete a sentimentos de resiliência e perpetuação. Pois, o resultado do trabalho com esses animais são obtidos em longo prazo. ‘’O ciclo de vida da tartaruga é complexo, para ficarem adulta elas demoram 30 anos e dá início a primeira desova. Então para gente conseguir alcançar de proteger a primeira geração de tartaruga marinha demorou muito’’. 

Além disso, Neca ressaltou o grande passo que o Tamar deu conseguindo reverter à situação das tartarugas, que estavam tendo o ciclo de vida interrompido por causa da morte das fêmeas que estavam sendo abatidas nas praias e seus ovos levados.

Entretanto, apesar de ter conseguido essa controlar boa parte do problema, Neca relatou que atualmente o principal inimigo das tartarugas marinhas são as pescas industriais e artesanais.  Para isso, o Projeto Tamar trabalha para conscientizar os pescadores ‘’Se o pescador substitui o anzol J – tipo de anzol pontudo – pelo circular diminui cerca de 85% da pesca acidental’’. 

Parceria – A fundadora do Projeto Tamar relatou que começou com o trabalho das tartarugas em 1982 e dois anos após se uniu com a Petrobras, quando só tinha um Jipe para realizar o translado, Neca e o outro fundador, Guy Marcovalde não tinham recursos para gasolina ‘’Nós decidimos bater na porta da Petrobras para pedir gasolina mesmo e aí começamos essa parceria de 36 anos’’.

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