Inema investiga suposta contaminação de fontes de água por metais radioativos em Caetité e Lagoa Real

A suposta contaminação de fontes de água por metais radioativos nas cidades de Caetité e Lagoa Real, no centro-sul da Bahia, será investigada pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema).

O Ministério Público Federal (MPF), por meio do procurador da República Adnilson Gonçalves da Silva, instaurou um procedimento administrativo para apuração do caso, de acordo com portaria publicada no último dia 21. Denúncias recebidas pelo órgão federal apontam que as fontes hídricas podem ter níveis de minerais radioativos acima do permitido.

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Ao BNews, a assessoria do órgão informou que não recebeu nenhuma informação sobre o caso. Além disso, acrescentou que uma equipe será enviada ao local, para que a situação seja verificada.

Em agosto de 2015, o jornal O Estado de São Paulo divulgou dados de laudos do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento (Ceped), órgão vinculado à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado, os quais apontaram presença de 60 microgramas de urânio por litro de água, em Lagoa Real. O limite para consumo humano estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) é de, no máximo, 15 microgramas por litro. 

Na ocasião, o Governo da Bahia chegou a bloquear preventivamente o consumo de água na região onde foi comprovada a contaminação de água em um poço com urânio. Na oportunidade, o Ministério do Meio Ambiente e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) determinaram a suspensão imediata do consumo da água dos poços da região.

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