Meio Ambiente

Secretário de Meio Ambiente da Bahia viaja a Brasília para discutir consequências do desastre com óleo no Nordeste

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Foram convidados para o encontro todos os secretários estaduais de Meio Ambiente do Nordeste  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 17/02/2020, às 16h36   Pedro Vilas Boas


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O secretário de Meio Ambiente da Bahia, João Carlos Oliveira, viaja na tarde desta segunda-feira (17) a Brasília, para participar de uma reunião com a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Óleo da Câmara dos Deputados para discutir o desastre ambiental. O debate está marcado para a manhã de terça-feira (18).

Foram convidados para o encontro todos os secretários estaduais de Meio Ambiente do Nordeste correspondentes aos estados que sofreram com o desastre. A CPI é presidida pelo deputado federal Herculano Passos (PSD-SP) e relatada por João Campos (PSB-PE).

"Espero que nessa reunião a gente possa discutir com mais ênfase o que tô chamando de 'pós-óleo'. Estamos preocupados com isso: o que o óleo que chegou aos nossos manguezais e estuários trouxeram como consequência", disse, em entrevista ao BNews por telefone, antes de embarcar.

O secretário revelou que está sendo estruturado um seminário sobre o tema para acontecer em março, que irá reunir pesquisadores, comunidades atingidas, entre outros convidados.

O desastre

Desde o dia 3 de outubro, baianos e turistas que visitam o estado têm uma preocupação em comum: as manchas de óleo que atingiram 31 municípios baianos. A Secretaria do Meio Ambiente da Bahia (Sema) chegou a registrar a retirada de 385 toneladas de óleo pelas cidades. 

Em 22 de outubro, os primeiros 6 municípios baianos tiveram o estado de emergência reconhecido. Foram eles: Camaçari, Conde, Entre Rios, Esplanada, Jandaíra e Lauro de Freitas. Oito dias depois, também entrariam em situação de emergência Belmonte, Cairu, Camamu, Canavieiras, Igrapiúna, Ilhéus, Itacaré, Itaparica, Ituberá, Maraú, Nilo Peçanha, Taperoá (não foi atingida pelas manchas mas decretou emergência pelos impactos econômicos), Una, Uruçuca e Valença. Foram 22 municípios baianos em emergência; os últimos decretos venceram em dezembro último.

Segundo a Sema, o material retirado pelos municípios foi transportado para armazenamento temporário em Simões Filho, até sua destinação final. Alguns municípios, a exemplo de Ituberá no sul do Estado, reportaram manchas de óleo (pelotas) em suas praias na última semana, com volume significativamente menor.

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