Meio Ambiente

Amazônia registra aumento de 14,53% de queimadas em junho, diz INPE

Reprodução/Bombeiros do Pará
Comparativo é realizado com o mesmo período do ano passado  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Bombeiros do Pará

Publicado em 01/08/2020, às 08h26   Redação BNews


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A região da Amazônia registrou em julho deste ano um aumento de 14,53% nos focos de incêndio em relação ao mesmo período do ano passado. As informações são da coluna Estadão, do jornal Estado de São Paulo, deste sábado (1º). Os dados agravam a situação desfavorável do governo federal, quem vem sendo pressionado para melhorar seu desemprenho na preservação do meio ambiente.

A agravante dessa situação é que as queimadas em todo o País estão proibidas desde o último dia 15, por decreto do governo federal. Segundo os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), os números de focos ativos de incêndios na Amazônia registraram  6.091 até a última sexta-feira (30), ante 5.318 focos registrados no mesmo mês de 2029.

“Decreto para evitar queimadas tem o mesmo efeito da cloroquina pra curar covid-19. Zero. No caso da Amazônia, o ‘médico’ não está nem um pouco preocupado com o paciente, a floresta”, avaliou Carlos Rittl, pesquisador sênior visitante do Instituto de Estudos Avançados em Sustentabilidade de Potsdam, Alemanha.

Já no Pantanal, o número de focos de calor saltou de 494 em julho do ano passado para 1.669 neste ano (237%). Segundo especialistas, o primeiro semestre foi bem mais seco do que a média em anos anteriores. Mas há também casos de queimadas para pastagens.

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