Meio Ambiente

Mourão reclama de ‘precipitação’ de Salles e garante a continuidade das operações na Amazônia e no Pantanal

Romério Cunha/ VPR
Questionado se o ministro poderia sair do governo por conta dessa atitude, ele desconversou   |   Bnews - Divulgação Romério Cunha/ VPR

Publicado em 28/08/2020, às 20h00   Redação BNews


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O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, disse que o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, se precipitou ao informar que as operações de combate ao desmatamento e às queimadas na Floresta Amazônica e no Pantanal serão suspensas por questões financeiras. 

Mourão, que preside o Conselho da Amazônia Legal, explicou nesta sexta-feira (28) que o bloqueio orçamentário de R$ 60,6 milhões do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) não será realizado. O Ministério do Meio Ambiente apontou a suspensão dos recursos como motivo para a interrupção das operações.

“O ministro teve uma precipitação aí e não vai ser isso que vai acontecer. Não vai ser bloqueado os 60 milhões aí entre Ibama e ICMBio”, afirmou Mourão. Ele contou que conversou com Salles por telefone e avisou que o ministro não agiu de forma adequada ao divulgar a nota.

"O governo está buscando recursos para o auxílio. Cada ministério dá sua contribuição. Mas o ministro se precipitou [...] Vamos esperar que agora ele reflita e chegue à conclusão que não foi a melhor linha de ação a que ele tomou. E criou um caso aí que não era para ser criado. Não vão ser bloqueados os R$ 60 milhões de Ibama e ICMBio”, reclamou.

Questionado se Salles poderia sair do governo por conta dessa atitude, ele desconversou e disse que “o ministro Ricardo Salles é ministro do presidente Bolsonaro".

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