Meio Ambiente
Publicado em 25/06/2021, às 14h37 Redação BNews
A Suzano anunciou, nesta sexta-feira (25), que pretende criar corredores ambientais que conectarão meio milhão de hectares de áreas de mata nativa que hoje estão fragmentadas nos biomas de Mata Atlântica, Cerrado e Amazônia. A meta é finalizar a implantação até 2030. O anúncio foi feito durante seu primeiro evento integralmente ESG — que deve ser uma rotina anual a partir de agora.
De acordo com a Reset, na prática, a empresa quer interligar, com a ajuda desses corredores de biodiversidade, cerca de 1.800 áreas florestais fragmentadas e isoladas, unindo essas regiões a um ecossistema maior e que faça parte das áreas conservadas pela companhia.
A ONG Instituto Ecofuturo foi a responsável por mapear as áreas-alvo. Os corredores de biodiversidade serão construídos com florestas plantadas ou restauração de matas nativas, conectando unidades de conservação nos estados em que a Suzano atua.
“Queremos construir uma rede de unidades de conservação, que vai contribuir em última instância para o equilíbrio dos ecossistemas onde atuamos e termos área de influência”, explicou o diretor de inovação e tecnologia da Suzano, Fernando Bertolucci.
A integração permitirá que as espécies animais e vegetais que, atualmente estão isoladas, ampliem sua capacidade reprodutiva, o que ajudará no equilíbrio de todo o sistema, já que não estarão tão suscetíveis a mudanças climáticas e ao ataque de pragas, por exemplo.
A ideia da iniciativa é que a biodiversidade floresça e reduza, entre outras coisas, as ameaças a animais com risco da extinção. A Suzano conta, em seu banco de dados, com mais de 2700 registros de espécies de plantas, aves e mamíferos, sendo que 258 estão ameaçadas de extinção.
Ainda segundo a Reset, somados, os corredores de biodiversidade terão uma área equivalente a quatro vezes a cidade do Rio de Janeiro.
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