Meio Ambiente

Empresas apostam em reciclagem para gerar economia circular; entenda

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As empresas apostado em um “mundo dos negócios” cada vez mais “verde”  |   Bnews - Divulgação Divulgação/Braskem

Publicado em 01/07/2021, às 13h22   Yasmim Barreto


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Com a sustentabilidade como um pilar corporativo, grandes empresas, como a Braskem e o Shopping da Bahia, têm apostado em um “mundo dos negócios” cada vez mais “verde”. Para isso, esses empreendimentos utilizam a reciclagem para gerar a economia circular – estratégia que permite a reutilização e recuperação de materiais e energia. 

Ao BNews, a gerente de marketing do Shopping da Bahia, Mayara Diniz, ressaltou que as iniciativas de reciclagem contribuem de forma significativa: “Através da reciclagem de papelão economizamos água suficiente para encher 8 piscinas olímpicas”, disse.  

O estabelecimento comercial também possui um programa de coleta seletiva contínuo. Em 2020 por exemplo, gerou resultados positivos suficientes para evitar o desmatamento equivalente a seis campos de futebol, economizar 295 mil horas de energia, criar 16 mil camisetas feitas de malha ecológica e evitar o uso de 10.345 litros de petróleo, segundo análise da ASAS, empresa especializada em consultoria ambiental. 

Além disso, o Shopping da Bahia produz 90% da energia que utiliza e dispõe de uma usina termoelétrica de Cogeração. 

“O projeto foi criado em meados dos anos 2000, época em que o país enfrentava uma crise energética e passava por severos apagões. A capacidade de produção da usina é de até 7 milhões de quilowatts por mês”, explicou a gerente de marketing. 

Para Mayara, andar de mãos dadas com o meio ambiente é uma premissa da Aliansce Sonae, que reflete os valores da companhia. Além de considerar ser uma pauta urgente, principalmente quando se trata de um empreendimento com o Shopping da Bahia, que pode influenciar e impactar em um número expressivo de pessoas. 

Na Braskem, o trabalho de preservação do meio ambiente mesmo em meio a uma empresa de grande porte é feito diariamente. É o que garante a diretora de Reciclagem e Economia Circular da Braskem, Fabiana Quiroga.  

De acordo com a porta-voz, a empresa assumiu o compromisso de evitar, até 2030, que 1,5 toneladas de resíduos plásticos sejam enviadas para incineração, aterros ou cheguem até o meio ambiente. “Ao mesmo tempo se uniu ao projeto Blue Keepers, da Rede Brasil do Pacto Global da ONU, para combater a poluição plástica nos oceanos no curto, médio e longo prazos”, completou Quiroga. 

Ainda conforme a diretora de Reciclagem da Braskem, o objetivo da empresa é ter reconhecimento mundial sobre desenvolver a cadeia de valor da reciclagem nas regiões onde atua e ser líder em reciclagem nas Américas. “Com foco nesse objetivo, a empresa se comprometeu em incentivar a economia circular, estimulando o descarte dos resíduos recicláveis e permitindo o retorno desses como matéria-prima”, disse.

Desta forma, a Braskem investe em produtos feitos a partir de resina pós-consumo, ou seja, plástico reciclado, e iniciativas que contribuem para evitar o descarte inadequado de resíduos, evitando que eles sejam dispersados nas fábricas e acabem sendo enviados para aterros sanitários ou cheguem ao meio ambiente.

“Com esse propósito, o Programa Pellet Zero promove o controle de pellets (grânulos milimétricos de resina termoplástica), flocos e pó. Essa iniciativa é realizada em todas as unidades industriais da Braskem, incluindo na Bahia, onde garantiu a destinação adequada de 150 toneladas de resíduos plásticas para reciclagem em 2020, além do envio de 70 toneladas para servir como matéria-prima da linha I'm Green”, pontuou Quiroga.

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