BNews ESG: Maior produtora mundial de celulose, Suzano acelera expansão

Com a proposta de ser um elemento de transformação social a partir da árvore, a Suzano, a maior produtora mundial de celulose, fez uma parceria em 2017 com a startup finlandesa Spinnova e investiu US$ 22 milhões em uma fábrica de tecido cuja matéria-prima também é retirada do eucalipto reflorestado. De acordo com o Valor Econômico, o produto não utiliza componentes químicos nocivos ao ambiente e reduz o volume de água consumido no seu processo.

A Suzano também anunciou o avanço nos estudos para a produção do bio-óleo, combustível renovável derivado da biomassa de resíduos florestais. O objetivo é chegar à diversificação e à economia circular colocados em movimento.

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O presidente da Suzano, Walter Schalka, destacou que a campanha é “movida pelo próximo passo”, o que, para ele, requer atenção a um mercado cada vez mais volátil e ter agilidade e flexibilidade. “O que vimos com a pandemia e com as mudanças geopolíticas recentes são só dois exemplos do quanto o mundo está volátil e exige agilidade nas decisões. Não sei quais serão as próximas crises que o mundo enfrentará, mas pode ter certeza de que elas virão”, informou ao Valor Econômico.

Outra importante medida adotada pela Suzano foi a renegociação de dívidas a fim de alongar vencimentos e prefixar taxas de juros. Desta forma, a companhia se preveniu contra a contínua desvalorização do real em 2021 e aproveitou a alta no preço das commodities, fator resultante da desvalorização de suas exportações para mais de cem países.

Além disso, a Suzano, que possui uma receita líquida de R$ 40,96 bilhões, obteve um Ebtida ajustado de R$ 23,5 milhões, o melhor da história da produtora global, garantindo uma margem sobre a receita líquida de 70,4%. Das sete fábricas de celulose da Suzano, quatro de papel e cinco unidades de bens de consumo saíram 10,6 milhões de toneladas de celulose e 1,3 milhão e toneladas de papel.

Desta forma, os baixos custos e o forte controle das despesas tiveram papel fundamental no resultado positivo para a empresa, assim como anos anteriores, quando também ocupou o topo no setor de Papel e Celulose.