BNews Glass: Fernanda Lordelo destaca importância da conscientização ambiental e afirma: "Salvador é uma cidade desigual"

A Secretária Municipal de Política para as Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ), Fernanda Lordelo, foi mais uma a marcar presença no II Congresso Brasileiro de Direito de Sustentabilidade, que ocorreu nesta quinta-feira (16).

Em entrevista ao BNews, a secretária destacou a importância do evento, afirmando também que 'Salvador é uma cidade muito desigual'.

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É importante que a gente perpasse que Salvador é uma cidade muito desigual. Então a gente tem ai toda uma questão de acesso a água potável, planejamentos, urbanidades, que são questões que se interrelacionam com as questões ambientais. Quando a gente fala em sustentabilidade, a gente também fala de gênero, de diversidade", disse a secretária. 

Ainda durante sua fala, a secretária opinou sobre quais critérios devem ser adotados para um crescimento sustentável na cidade. De acordo com a Secretária, é necessário uma integração entre "sociedade civil, governo público e privado sempre".

A questão sustentável ela precisa estar acoplada a vários critérios. E dentro da nossa cidade ela precisa perpassar pelas questões de: 'a maioria das pessoas mais pobres da cidade moram em área que são constantemente mais alagadas. Temos a questão que a própria racha estrutural que nós temos geológicas já gera essa dificuldade, temos também que olhar a questão alimentar das pessoas", iniciou. 

Então, a gente pode construir sustentabilidade através de pequenas ações. Mas isso precisa estar integrado entre sociedade civil, governo público e privado sempre", emendou. 

Ainda na entrevista, a secretária Fernanda Lordelo comentou sobre as tragédias que acontecem no Rio Grande do Sul e explicou sobre as medidas adotadas pelo poder público para dialogar com as comunidades. 

A educação nas escolas é um item, inclusive, obrigatório pro Ministério de Educação. Quando vamos dialogar com uma comunidade que a gente sinaliza a questão de não acumular lixo, o cuidado com a água, com a dengue, estamos trabalhando com meio ambiente e sustentabilidade. Porque nós precisamos coexistir com a fauna e flora e precisamos compreender que, pra isso, existem regras, direitos e deveres de ambas as partes", opinou.