Meio Ambiente
Publicado em 29/11/2023, às 10h05 - Atualizado às 20h56 Cadastrado por Verônica Macêdo
Esta quarta- feira (29) marca o início da Conferência das Partes – COP28, também chamada de conferência do clima, realizada em Dubai, Emirados Árabes Unidos. O evento, que segue até 12 de dezembro, está tendo um primeiro dia pontuado com duras mensagens.
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O português António Guterres, secretário-geral da ONU, por exemplo, foi enfático durante o encontro: “Ainda haver tempo para evitar o pior, mas isso requer extirpar a raiz envenenada da crise climática, ou seja, os combustíveis fósseis”.
De acordo com o jornal O Globo, os especialistas estão cautelosos em antecipar que os governos vão reagir à altura das demandas. “O motivo do ceticismo é que o país-sede do encontro, os Emirados Árabes Unidos (EAU), tem interesse em postergar o item mais urgente da agenda do clima, que é o de estabelecer de meta para zerar as emissões de CO₂ por queima de combustíveis fósseis”, relata a matéria.
A mesma reportagem levanta a existência de conflitos e divergências importantes, ao explicitar que o “presidente da COP28, Sultan al-Jaber, trabalha sob o conflito de interesse de presidir também a Adnoc, companhia estatal de petróleo dos EAU, e não dá sinais claros de que busque essa guinada. Pelo contrário, há muitos lobistas do setor fóssil inscritos para defender interesses corporativos no encontro”.
Entretanto, o presidente da COP28 tenta contemporizar a crise climática com falas diplomáticas. “Todos precisam fazer parte desse processo e todos precisam assumir suas responsabilidades. Isso inclui todas as indústrias e, em particular, as indústrias com grandes emissões. Todos devem ter a oportunidade de contribuir”, disse em entrevista à agência de notícias AFP.
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