Meio Ambiente
Publicado em 12/11/2024, às 11h54 Bernardo Rego e Andrea Vialli, direto de Baku, no Azerbaijão
A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, participa nesta terça-feira (12), da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2024 (COP 29), que acontece em Baku, no Azerbaijão.
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Em coletiva de imprensa, a ministra disse que mesmo com a eleição de Donald Trump e a possível saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris, os esforços sobre as questões climáticas não serão diminuídos.
"E que fez aqui uma fala altamente comprometida (discurso de Geraldo Alckmin - vice-presidente da República) com a liderança que o Brasil assume na agenda ambiental tanto em relação ao clima, diversidade, quanto aos esforços que estamos fazendo para o combate à desertificação. Esse é um momento em que o mundo acompanha o que aconteceu nos Estados Unidos. Obviamente que o esforço climático que já vem andando desde 1992 e não vai ser diminuído em função de determinadas sazonalidades políticas", pontuou.
"Os Estados Unidos são um país importante, o segundo maior emissor do mundo, mas obviamente que o que já vem acontecendo e a realidade dos Estados Unidos que têm estados que são independentes, as políticas não vão ser descontinuadas. E nós esperamos que toda a pressão que está sendo feita pela sociedade dentro de cada país possa fazer com que os governos e as empresas possam aumentar seus esforços no enfrentamento à questão climática tanto na agenda de adaptação quanto de mitigação e, para além disso, como está fazendo o Brasil, uma agenda de transformação", acrescentou Marina.
"Não basta adaptar, não basta mitigar, é preciso transformar os modelos insustentáveis de desenvolvimento em economias prósperas que combatem a desigualdade e que promovam a sustentabilidade em todas as suas dimensões econômica, social e ambiental", concluiu.
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