Meio Ambiente

ESG BNews: o que diz comunicado assinado pela Cúpula da Amazônia

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Encontro internacional discute futuro da Amazônia; fique por dentro  |   Bnews - Divulgação Divulgação / Pixabay

Publicado em 09/08/2023, às 15h01 - Atualizado às 16h09   Cadastrado por Verônica Macêdo


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Nesta quarta-feira (9), na Cúpula da Amazônia, em Belém, Pará, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, Chefes de Estado e de delegações de diversos países se reuniram e assinaram o Comunicado Conjunto dos Países Florestais em Desenvolvimento. 

O documento, intitulado Declaração de Belém, reafirma que, segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC AR6), as alterações de climas já influenciam negativamente as florestas tropicais globais, provocando mudanças em diversos aspectos, como: na biomassa, no aparecimento de doenças e de pragas e agravamento na indidência e tipificação dos incêncios florestais.

Representantes mundiais discutiram os prováveis caminhos para a manutenção sustentável da Floresta Amazônica durante o encontro e abordaram, no documento, a contribuição dos povos indígenas e das comunidades locais para a conservação da Amazônia.

Todos os paticipantes enfatizaram a relevância do "compromisso coletivo para a preservação das florestas e do meio ambiente, a redução do desmatamento, a conversação da biodiversidade e a procura pela transição ecológica justa".

De acordo com a Declaração de Belém, todos os presentes à reunião asseveram concordar com o fato de que "as florestas podem ser os centros de desenvolvimento sustentável e produtoras de soluções para os desafios de sustentabilidade nacionais e globais, conciliando prosperidade econômica com proteção ambiental e bem-estar social, em especial para os povos indígenas e comunidades locais".

Um ponto de preocupação apresentado no documento foi o do não cumprimento com os compromissos de financiamneto adotados pelos países desenvolvidos, a exemplo da antecipação de crédito, denominada 'financiamento climático', de 100 bilhões de dólares anuais em recursos aos países em desenvovlimento, além da contribuição de 200 bilhões de dólares, por ano, até 2030, prevista pelo Marco Global para a Biodiversidade de Kunming-Montreal, que é baseado no Plano Estratégico para a Diversidade Biológica 2011-2020.

Sobre a questão, a declaração destaca o seguinte: "Relembramos a necessidade dos países desenvolvidos de liderarem e acelerarem a descarbonização de suas economias, atingindo a neutralidade de emissões de gases de efeito estufa o mais rápido possível e, preferencialmente, antes de 2050".

Em declaração à imprensa, o presidente Lula disse que "não é o Brasil, nem a Colômbia ou a Venezuela que precisam de dinheiro, mas a natureza. A natureza está precisando de dinheiro e financiamento. Daí a extrema importãncia desse encontro e da assinatura desse documento".

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