Meio Ambiente

Junho Verde: Capelinha reverte 100% das embalagens vendidas em materiais reciclados

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Com pelo menos 50 anos de fabricação, a Capelinha voltou para as ruas de Salvador atrelando sabor com sustentabilidade  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 23/06/2022, às 05h50   Yasmim Barreto


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“Olha a Capelinha aí, oh!” Essa frase característica das praias de Salvador é o anúncio mais esperado por quem quer se refrescar em dias quentes, mas, também para aqueles que gostam de recordar, através do picolé, a memória afetiva que essa marca com 50 anos de tradição carrega. Repaginada e sob uma nova direção, a Capelinha retornou às ruas da capital, mas agora de forma sustentável.

“Com a tradição de 50 anos no coração e memória dos baianos, a Capelinha sempre foi conhecida por seu produto natural da fruta e sem aditivos. Respeitando o sabor e autenticidade dos picolés, a empresa deu um passo a mais e trouxe a cultura do cuidar para suas diretrizes, adotando assim a causa sustentável e ações que podem fazer toda a diferença quando o assunto é cuidar do nosso futuro”, ressaltou o proprietário da marca, Fábio Costa, 39 anos.

Fábio Costa

Em mais uma reportagem do Junho Verde, o BNews trouxe a trajetória de preservação do picolé, que é mais um patrimônio do povo baiano, atrelado a sustentabilidade.

À reportagem, o empresário contou que o pontapé inicial se deu através de uma parceria entre Eu Reciclo e Capelinha. Para ele, é possível definir como: “a parceria que deu certo”, já que transformou a Capelinha na primeira marca de sorvetes soteropolitana que compensa 100% das embalagens com a Eureciclo. Desta forma, cada embalagem vendida, o equivalente ao peso é reciclado também.

“A logística dessa ação é certificada pelo selo Eureciclo, e a cadeia de reciclagem dos produtos pode ser rastreada por meio de uma plataforma de tecnologia que oferece todos os dados. Atualmente, a reciclagem gera renda para milhares de pessoas no Brasil que atuam, principalmente, em cooperativas de catados e recicladores”, afirmou Fábio.

Além disso, a marca que começou na Capelinha de São Caetano em 1972 também incorporou em sua matéria palitos de madeira reflorestada, com o intuito de amenizar os estragos feitos pela extração ilegal da madeira.

Ao BNews, Leana Mattei, sócia-fundadora da Aganju Consultoria em Impacto Social e ESG, mestra em Desenvolvimento Social, exemplificou o “compromisso verde” da Capelinha. “Toda o palitinho de picolé é feito com madeira certificada de reflorestamento, então a gente compra de uma empresa certificada, é um compromisso da Capelinha. Sempre que possível a Capelinha tenta comprar frutas de pequenos produtores locais, justamente de valorização da mão de obra local”, disse.

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Meio ambiente e o compromisso social

Sabendo que a sustentabilidade e o compromisso social precisam andar de mãos dadas, o picolé mais tradicional de Salvador é produzido a partir de parcerias que fomentam a economia local e a agricultura familiar.

“O social e comercial dividem o mesmo freezer: a matéria prima do picolé Capelinha é 100% baiana. Conhecendo a importância que a produção rural tem para a Bahia, priorizar os fornecedores locais e agricultura familiar se tornou pré-requisito para instituição”, completou Fábio.

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