Meio Ambiente

Junho Verde: Diretor da WWI diz como fomento da bioeconomia pode alavancar o Brasil

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'Se o Brasil começar a prestar atenção que o mundo, dentro da visão de bioeconomia digital, está a nossa procura, vamos estar ligados a grandes fundos de Investimentos'  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Vídeo
Letícia Rastelly

por Letícia Rastelly

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Publicado em 06/06/2023, às 06h00


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A conscientização sobre o papel que toda e qualquer empresa tem, no aspecto social e ambiental, é uma demanda antiga do setor empresarial, mas que tem se expandido conforme a Agenda ESG ganha espaço no mercado. Pensar em um caminho sustentável como uma dessas boas práticas é responsabilidade dos gestores.

Em entrevista exclusiva ao BNews, Eduardo Athayde, diretor do WWI-Worldwatch Institute, uma entidade que busca, por meio de pesquisas e montagens de cenários emergentes de questões globais, atender as necessidades humanas sem ameaçar ecossistemas, esse é o caminho necessário a ser seguido pelo Brasil.

“Se o Brasil começar a prestar atenção de que o mundo, dentro da visão da bio economia digital, está a nossa procura, nós vamos estar ligados a grandes fundos de investimentos que nos procuram, que querem conhecer os potenciais de investimentos em vários municípios que estão no Brasil. Então, essa dimensão da visão ambiental, do ponto de vista de apropriar suas ações localmente nos territórios, especialmente em projetos como o que nós estamos acompanhando aqui na Bahia, os projetos do Simatec: Simatec Mar, Simatec Sertão, é o momento onde nós estamos dando um salto no futuro”, exemplificou Atahyde.

Essa visão amplificada, de como cada canto do país, com suas respectivas possibilidades, pode “entrar nesse futuro”, principalmente com essa visão ecológica, é o caminho fundamental, segundo Atahyde. Mas para isso, ele destaca a importância da comunicação, como ferramenta chave para ampliação e conhecimento dessas ações: “Sem comunicação, essa mensagem nova que vem do mundo, tanto descendo para a localidade quanto levando o que acontece nos municípios para o mundo lá fora, não seria possível”.

Ainda sobre o assunto, o diretor complementa falando sobre as ações do Instituto. “Então, a WWI depende dos profissionais de comunicação do mundo inteiro e nós abastecemos as grandes mídias em todo o planeta: New York Times, The Economist, aqui no Brasil, com várias instituições abastecidas com informações de pesquisa que nós geramos diariamente”, detalhou Atahayde.

Ao ser questionado sobre cases de sucesso focados na visão bioeconomica, o diretor é enfático, afirmando que é fácil ver esse tipo de projeto nos Estados Unidos, Europa e Oriente Médio. “Nós temos o Fórum Econômico Mundial que acontece anualmente em Davos e depois em diversos outros pontos do planeta. Esses fóruns estão constantemente apontando, levando, mostrando cases que vem de startups”, exalta o diretor.

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