Meio Ambiente

Mariana Lisbôa representa Suzano na COP28; evento inicia nesta quinta-feira (30)

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Head Global de Relações Corporativas da Suzano, Mariana integra delegação que vai representar empresa no evento  |   Bnews - Divulgação Divulgação
Beatriz Araújo

por Beatriz Araújo

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Publicado em 30/11/2023, às 06h00


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Referência global na fabricação de bioprodutos a partir do cultivo do eucalipto, a Suzano marca presença na 28ª edição da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28), que inicia nesta quinta-feira (30), em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Uma das integrantes da delegação que vai representar a empresa no evento é a advogada baiana Mariana Lisbôa, Head Global de Relações Corporativas da Suzano.

O evento, que acontece até o dia 12 de dezembro, na Expo City, contará com a presença de líderes mundiais que irão debater temas como a redução ou eliminação progressiva dos combustíveis fósseis, um objetivo global que deve ajudar o planeta a se adaptar a fenômenos climáticos extremos. Além disso, a COP28 deverá ampliar as discussões a respeito do comércio de emissões de carbono e de soluções para as perdas e danos causados pelo aquecimento global.

Primeira empresa no mundo a produzir celulose e papéis com 100% de fibra de eucalipto em escala industrial, a Suzano levará à COP28 temas de grande importância para a empresa, o Brasil e o mundo. Além de Mariana Lisbôa, o diretor executivo de Bens de Consumo, Luís Bueno, e o diretor executivo de Sustentabilidade, Pesquisa e Inovação da companhia, Fernando Bertolucci, também representam a Suzano no evento.

Em entrevista ao BNews, Mariana Lisbôa falou sobre como recebeu o convite para integrar a delegação da maior produtora global de celulose na COP28 e como encara essa responsabilidade.

Confira entrevista na íntegra:

BNews, A sua presença no evento enquanto representante da Suzano reforça o compromisso que a empresa tem com a agenda ESG, sobretudo no que diz respeito à presença de mulheres em espaço de poder?
Mariana Lisbôa: Na Suzano a responsabilidade social, inclusa na agenda ESG (pilar S), é parte essencial de nossa atuação. Entendemos que em um mundo que busca cada vez mais a equidade, a inclusão e o respeito às dimensões humanas, é essencial reconhecer e promover ativamente a participação das mulheres nos mais altos escalões.

Sem dúvida, a mulher tem ocupado cada vez mais espaços de poder, e no ambiente corporativo não é diferente, seja em diferentes eventos ou no próprio mercado de trabalho. Temos visto um avanço quando olhamos para os números de maneira comparada. A Suzano, por exemplo, possui metas de longo prazo voltadas especificamente para este tema. Chamamos essas metas de “Compromissos para Renovar a Vida” e, no quesito participação feminina, a meta é alcançar 30% de mulheres em cargos de liderança até 2025.

A Suzano, como defensora dos princípios ESG, compreende a importância da diversidade de pensamento, experiências e perspectivas. Reconhecemos que a presença feminina nos espaços de liderança não apenas enriquece o ambiente de trabalho, mas também fortalece as bases de uma tomada de decisão mais ampla e inclusiva.

Considerando isso, acredito que o compromisso da empresa no que diz respeito à presença das mulheres em espaços de poder, como representando a companhia em um evento de tamanha relevância, é sim um indicativo de seu compromisso com o tema. Mas, indicativo maior é a presença de nós, como mulheres, nos cargos de liderança que assumimos hoje.

BNews: Qual a responsabilidade de integrar a delegação que deve representar a empresa na COP28?
Mariana Lisbôa: É uma grande responsabilidade ser uma das porta-vozes da Suzano na COP28, e que recebo com grande apreço. Estaremos presentes, pela terceira vez, no maior evento internacional para combate à crise climática, representando não somente a empresa, mas também os nossos compromissos com a responsabilidade ambiental e com práticas sustentáveis diante de uma audiência global.

Em espaços como esse, buscamos oportunidades de diálogos e colaboração com outros participantes, sejam eles governos, organizações não governamentais ou empresas, visando estabelecer parcerias e impulsionar iniciativas conjuntas que nos levem a alcançar esse objetivo, que é de todos nós.

Além disso, sendo Head Global da área de Relações Corporativas, é de extrema importância estar presente nos debates e negociações sobre políticas climáticas, garantindo que os interesses e perspectivas sejam representados. Nessa COP28, especialmente, se espera muito protagonismo brasileiro nas negociações e apresentações, portanto é crucial o acompanhamento das principais agendas, para também nos fazermos presentes nos temas que dizem respeito ao nosso país.

Existe uma grande expectativa sobre a COP28 e seus resultados no que tange o cenário internacional, principalmente, se avaliarmos que as duas conferências anteriores não tiveram o resultado expressivo almejado. Portanto, ser uma das representantes, de uma das maiores empresas do setor, em um evento tão relevante quanto esse, é uma grande, mas ótima, responsabilidade!

BNews: Você encara esse como mais um grande marco da sua carreira?
Mariana Lisbôa: Posso afirmar que minha história na Suzano até aqui foi repleta de grandes marcos e desafios. Entrei na companhia em 2015, ocupando uma posição regional, baseada em Mucuri, no extremo sul do estado. Rapidamente, fui ganhando novos estados e com eles novos desafios. Assumi, então, um escopo nacional, tornando-me responsável por toda a área de Relações Corporativas da Suzano, incluindo sob a minha gestão também a área de Licenciamento Ambiental, extremamente estratégica para um negócio cuja matéria-prima é a árvore oriunda de florestas plantadas.

Em 2021, meu escopo foi ampliado para a esfera global, tornando-me responsável pelo regulatório e políticas públicas na Europa, Oriente Médio e África (EMEA), acompanhando a estratégia de internacionalização da Suzano. Durante esse período, pude estar presente em diferentes fóruns, nacionais e internacionais, que se transformaram em um grande marco da minha carreira.

A primeira COP que participei foi a COP26, que ocorreu em Glasgow, uma experiência incrível e cheia de muito conhecimento e possibilidades de networking, marcante também por ter sido a primeira presencial pós-pandemia. A COP28 será a minha terceira participação no evento, e continua sendo um marco muito relevante para minha carreira profissional. Como mencionei anteriormente, esse é o maior evento internacional sobre o combate a crise climática e poder participar ativamente de um evento que reúne tantos nomes e instituições relevantes do mundo para tratar do tema, sem dúvida, é um grande marco. Mais do que isso, é um grande privilégio poder acompanhar de perto (e fazer parte) da História. No futuro, poderei dizer para meus netos: “Vovó estava lá, lutando para garantir um mundo melhor para vocês”!

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