Meio Ambiente
por Bruna Rocha
Publicado em 20/04/2025, às 13h40
Conhecidas por sua lindas vistas, águas agradáveis e largas faixas de areia, as praias localizadas no litoral do estado do Rio de Janeiro podem desaparecer do mapa, conforme aponta um estudo da Universidade Federal Fluminense (UFF).
A pesquisa da UFF considerou os elementos presentes no local, como a vulnerabilidade ambiental, mapeando todas as nove regiões do município. Para isso, foram analisados aspectos econômicos e ambientais. A pesquisa completa foi divulgada na revista científica suíça Coasts.
Enquanto a Baía de Guanabara enfrenta problemas relacionados à desigualdade social e à sensibilidade ambiental, a natureza realiza outro movimento. O estudo aponta que, mesmo em um cenário otimista, é possível que ocorra um aumento de 0,50 metro no nível do mar até 2100. Fenômenos naturais como ressacas podem elevar os oceanos em até 1,80 metro, ameaçando a cidade.
Se o nível da água subir conforme estimado, cerca de nove mil moradores e dois milhões de metros quadrados de vegetação em Niterói podem desaparecer. Portanto, é recomendado realizar ações preventivas para proteger a cidade e seus habitantes. A Empresa de Infraestrutura e Obras de Niterói (Emusa) já desenvolveu um projeto para criar um reservatório subterrâneo no Estádio Caio Martins, em Icaraí, como uma tentativa de diminuir os efeitos do avanço do mar.
Outro estudo, desta vez desenvolvido pela NASA, revelou que o avanço do mar não é exclusividade de Niterói. O levantamento indica que diversas áreas costeiras brasileiras, incluindo grandes capitais como Porto Alegre, também estão em risco.
Em consonância, outra pesquisa brasileira intitulada "O Mapa de Risco à Erosão Costeira do Estado de São Paulo", desenvolvida pelo Instituto de Pesquisas Ambientais (IPA) em 2017, catalogou faixas de areia e locais que podem ser invadidos pelo mar, sugerindo que muitas praias queridas podem desaparecer.
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