Meio Ambiente

Projeto promove aprendizado de práticas sustentáveis para população em Salvador

Paulo M. Azevedo | BNews
A ação visa estimular o desenvolvimento de práticas sustentáveis em casa  |   Bnews - Divulgação Paulo M. Azevedo | BNews

Publicado em 23/11/2024, às 10h48   Silvânia Nascimento e Emilly Giffone



A Casa So+ma Patamares realizou na manhã deste sábado (23) uma ação gratuita para estimular o desenvolvimento de práticas sustentáveis. O evento, que aconteceu em frente à Escola Pan-americana da Bahia, contou com oficina de compostagem, workshop de reciclagem e mutirão de jardinagem.

Intitulado como “Ativação Patamares”, a ação é uma parceria entre a Secretaria de Sustentabilidade, Resiliência, Bem-estar e Proteção Animal (Secis), a Casa So+ma, Ongs e startups de impacto socioambiental.

Ao BNews, a empresária Joana Kalid contou como funciona a compostagem doméstica, que é o processo de reciclar o lixo orgânico. Ela destacou que desenvolvendo esse procedimento em casa, é possível reduzir em torno de 50% o que vai para o aterro snitário em um dia. 

“Nesse processo a gente consegue fazer o encaminhamento dos nossos resíduos orgânicos produzidos em casa para a composteira, ou seja, a gente desvia do aterro sanitário em torno de 50% do que a gente gera por dia. Um ser humano, por exemplo, gera em torno de um quilo de lixo por dia, sendo que nem tudo é lixo, 50% é resíduo orgânico, até 40% é reciclável”, esclareceu. 

Joana ressaltou que todo material orgânico gerado pela compostagem doméstica pode ser utilizado como adubo de plantas e não se tornam materiais tóxicos. 

“A gente coloca nossos resíduos orgânicos, aqui tem o resto de toda a alimentação da casa, casca de ovo, casca de frutas, verduras. A gente vai armazenando nessa caixa por 30 dias, uma vez cheia. A gente coloca para descansar e com 60 dias ela vira essa terra preta que é o famoso húmus de minhoca. Completamente sem cheiro, um material que é super valorizado, quem planta sabe o quanto é caro comprar no horto o húmus de minhoca, e a gente ainda tem aqui o biofertilizante líquido que no aterro sanitário, no lixão é considerado tóxico, nesse processo de compostagem é um produto limpo que também serve para adubar as plantas”, destacou.

Quem também participou do projeto foi o responsável pela empresa Ecosoluti, Vinicius Fonseca. Durante o evento ele mostrou como fazer o plantio de mudas nativas em áreas urbanas e plantou um campui roxo. 

Na demonstração, Vinicius ressaltou que o adubo utilizado por eles é feito com resíduo alimentar, na forma de compostagem doméstica explicada por Joana. O empresário destacou também que essas ações trazem benefícios contra o aquecimento global. “O ciclo da economia circular se fecha, porque o que seria enterrado e a gerar metano para aquecer o planeta, agora vai esfriar o planeta plantando água”, declarou. 

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