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Sonar localiza avião da AirAsia no fundo do Mar de Java, na Indonésia

Publicado em 31/12/2014, às 07h45   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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Um navio que participa das operações de busca do Airbus 320-200 da AirAsia conseguiu determinar com precisão a localização da aeronave no fundo do Mar de Java, graças ao uso de um aparelho sonar, informou a Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basamas), segundo o "Wall Street Journal". Conforme O Globo, o jornal citou a agência dizendo que a imagem pareceu mostrar um avião de cabeça para baixo entre 30 e 50 metros de profundidade, mas ondas de 2 a 3 metros de altura, ventos e tempestade impediram mergulhadores de fazerem buscas pelos destroços afundados na área do acidente.
O mau tempo também dificulta a recuperação de corpos - até o momento, sete já foram encontrados. As operações por ar tiveram de ser interrompidas, mas os navios que já estavam no local deram continuidade ao trabalho.
O voo QZ8501, que viajava da cidade de Surabaya, na Indonésia, a Cingapura, tinha 162 pessoas a bordo quando desapareceu no domingo. Especialistas em aviação acreditam que, se o tempo permitir, a fuselagem poderá ser facilmente encontrada por mergulhadores já que a aeronave, provavelmente, só se desfez quando atingiu a água.
Navios e aviões retomaram as buscas nesta quarta-feira, após equipes de resgate da Indonésia terem encontrado no dia anterior corpos e destroços flutuantes em águas rasas ao largo da costa de Bornéu.
Equipes de resgate encontraram mais quatro corpos nesta manhã, incluindo o de um comissário de bordo que ainda estava vestido com o uniforme da AirAsia, informou o chefe da agência de busca e salvamento, Fransiskus Bambang Soelistyo. Uma das vítimas também estava usando um colete salva-vidas.
Os corpos completamente vestidos poderiam indicar que o avião estava intacto quando bateu na água e apoiar a teoria de que o A320-200 da Airbus mergulhou no mar. Familiares começam a se preocupar com a dificuldade de identificar os restos mortais após quatro dias na água.
Fonte: O Globo

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