Olimpíadas Paris: Airbnb se compromete a combater exploração sexual durante jogos olímpicos

A Airbnb firmou um acordo com as autoridades francesas na última sexta-feira (3), para intensificar a luta contra o uso da plataforma para fins de trabalho sexual durante as Olimpíadas de Paris 2024. A iniciativa visa prevenir a exploração e o tráfico de pessoas durante o evento esportivo. 

Inscreva-se no canal do BNews no WhatsApp

#Blockout2024

Após polêmica no Met Gala, web protesta contra celebridades; entenda

TRÁFICO DE DROGAS

Casal é preso com quase 1kg de maconha e cocaína escondidas dentro de pneu de carro

A plataforma de aluguel de casas assinou uma convenção com a Miprof, uma organização governamental francesa dedicada à proteção das mulheres contra a violência e ao combate ao tráfico de seres humanos, se comprometendo a monitorar de perto o uso de seus imóveis para fins sexuais e a colaborar para identificar e denunciar casos de exploração.

Embora tais incidentes sejam raros em comparação com o número de reservas, a Airbnb se compromete, através desta colaboração de longo prazo, a apoiar os esforços da indústria e das autoridades para pôr fim à exploração e ao tráfico de seres humanos", afirmou a empresa em comunicado à AFP.

Para sensibilizar os usuários da plataforma, a Airbnb e a Miprof desenvolveram um "guia para o viajante responsável". O guia visa ajudar os hóspedes a reconhecer sinais de exploração ou tráfico de pessoas em seus arredores. A Miprof também enviará equipes para auxiliar a Airbnb na identificação de casos suspeitos.

A prostituição em si é legal na França, mas a compra de serviços sexuais foi criminalizada em 2016, permitindo a acusação de clientes. O lenocínio e os bordéis são ilegais no país há décadas.