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Conselho de Segurança da ONU rejeita pedido da Rússia para condenação de ataques à Síria

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O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, abriu a reunião com um pedido por uma ação "de acordo com a carta da ONU"  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 14/04/2018, às 16h55   Redação BNews


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O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) rejeitou neste sábado (14) resolução russa que pedia uma condenação dos ataques à Síria. A minuta da resolução proposta pela Rússia considerava que o ataque dos EUA e de aliados ao regime sírio representa uma violação do direito internacional e da Carta das Nações Unidas.

A Rússia pedia ainda às três nações que orquestraram o ataque (França, Reino Unido e Estados Unidos) que evitassem no futuro o uso da força contra o regime de Bashar al-Assad. Diante da resolução, apenas a Rússia, a China e a Bolívia votaram a favor. Oito países votaram contra a proposta, enquanto quatro se abstiveram. As informações são da agência Efe e Reuters.

Uma resolução do Conselho de Segurança da ONU precisa de nove votos a favor e nenhum veto pela Rússia, China, França, Reino Unido ou Estados Unidos, que são os membros permanentes do Conselho, para ser aprovada.

O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, abriu a reunião com um pedido por uma ação "de acordo com a carta da ONU". Mas, durante o encontro, as delegações dos Estados Unidos, França e Reino Unido -- países que planejaram a ofensiva -- defenderam os ataques com mísseis realizados contra vários alvos em território sírio.

A ofensiva dos Estados Unidos e aliados foi orquestrada após controvérsias envolvendo o uso de armas químicas na Síria. Opositores sírios, agentes humanitários e paramédicos alegam que mais de 40 pessoas foram mortas no dia 7 de abril em um ataque químico em Douma, cidade controlada por rebeldes na região de Ghouta Oriental, na periferia de Damasco, a capital da Síria.

Por isso, de acordo com os EUA e aliados, a ação teve por dentre seus alvos centros de pesquisa relacionados à produção desses armamentos. Tanto a Síria como seus aliados negam as ofensivas com armas químicas. A Rússia diz que argumento do uso de armas químicas é um enredo "pré-programado".

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