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Em vídeo no TikTok, mulher conta como viveu a um metro de vizinho morto por oito semanas; entenda

Reprodução/TikTok / @reaganbaylee
Relato de episódio ocorrido em Los Angeles, EUA, em maio do ano passado, viralizou nas redes   |   Bnews - Divulgação Reprodução/TikTok / @reaganbaylee

Publicado em 17/10/2021, às 12h12   Redação BNews


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Uma mulher chamada Reagan Baylee usou seu perfil no TikTok para contar sobre a história de como, e por que, viveu a um metro de distância de seu vizinho morto por um período de seis a oito semanas durante as medidas restritivas adotadas em Los Angeles, EUA, durante o início da pandemia de Covid-19, no ano passado.

De acordo com informações do jornal The Sun, Reagan conta que, em maio de 2020, começou a sentir um forte odor, descrito por ela como o de um "peixe morto", vindo do bloco de apartamentos em que vivia. Ela, que morava sozinha na época, lembra que o cheiro fazia ela perder o sono e se sentir mal - com dores de cabeça e enjoo.

Ela explica que todas as portas do prédio se abrem para fora e a construção tem um formato retangular. Nesse sentido, a porta do seu apartamento era a única do final do retângulo, localizado entre outros dois apartamentos. Antes mesmo de perceber o cheiro, ela conta que começou a notar o surgimento de animais peçonhentos no local.

“Ao longo de maio, notei que havia uma quantidade incomum de insetos no meu apartamento. Sou extremamente limpa, e nunca há insetos onde vivo, mas percebi que havia algumas aranhas aqui e ali", disse. Ela lembrou que chegou a reclamar do fato com o responsável pela administração do local sem ter muito sucesso. 

Em meados daquele mês, a mulher recorda que começou a sentir, ocasionalmente, um "cheiro ruim", verificado sempre que uma brisa mais forte circulava no prédio. “Comecei a pensar que talvez o cachorro do vizinho que morava à minha direita tivesse morrido ou algo tivesse acontecido. Fiquei muito preocupado", conta. 

Novamente, ela recorreu à administração do prédio, que afirmou que ela não poderia simplesmente começar a bater na porta dos vizinhos e incomodá-los, e que não deixaria o isolamento para averiguar a situação. Após pedir apoio ao namorado, que também não suportou permanecer no local por mais de uma semana, ela decidiu chamar a polícia.

Os oficiais estiveram no local, e constataram que o morador estava "perfeitamente bem", fazendo com que a administração do prédio advertisse Reagan de que ela não poderia perdurar os vizinhos. A mulher consultou a polícia, que disse a ela poderia chamá-los novamente sem problemas, caso houvesse necessidade.

Após algum tempo, a administração do prédio decidiu mandar um funcionário da manutenção até o local. Assim que subiu as escadas, segundo ela, o homem começou a vomitar e avisou que pegaria a chave-mestra - chave modificada que pode ser usada para abrir fechaduras -, pois alguém havia morrido.

Em poucos instantes, a polícia apareceu no local. A decisão mais lógica à época era começar pelo meu vizinho que morava à esquerda, uma vez que eles já haviam verificado o apartamento da direita. Quando abriram o local, uma enorme quantidade de insetos saíram do local voando.

“Os policiais começaram a arrancar suas máscaras e vários deles vomitaram. “Bati a porta e eles me disseram para ficar dentro e não sair. Para encurtar a história, eles disseram que este foi o pior corpo em decomposição que já haviam encontrado", narra Reagan.

Segundo ela, o cadáver era basicamente um esqueleto naquele ponto. 

“Todos os sintomas que meu namorado e eu estávamos experimentando eram simplesmente por causa dos vapores e gases tóxicos que estavam sendo liberados do corpo e dos gases naturais que estavam me deixando extremamente doente durante praticamente toda a quarentena", concluiu.

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