O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, 74, criticou neste sábado (15) à investigação sobre alegações de que ele teria pago para fazer sexo com a dançarina de cabaré, Karima El Mahroug, que tinha 17 anos na ocasião. Ele qualificou o inquérito como uma tentativa "grotesca" de destruí-lo politicamente e destacou que isso não iria funcionar.
A investigação acontece em um momento delicado para Berlusconi, que já está fragilizado politicamente, depois da passar raspando por um voto de confiança parlamentar no mês passado e perder a imunidade automática de processos, depois de uma decisão judicial esta semana.
Juízes de Milão revelaram, ontem (14), que estão investigando se Berlusconi pagou pelo sexo com Karima e pressionou a polícia para libertá-la quando ela foi detida por furto. Karima é popularmente conhecida como "Ruby Rubacuori" (Ruby, a Ladra de Corações).
Em um comunicado, Berlusconi manifestou indignação com o inquérito, descrevendo-o várias vezes como ilegal, improvável, excessivo, inaceitável e grotesco.
O magnata da mídia, de 74 anos, há muito tempo afirma que os juízes de esquerda estão travando uma batalha pessoal para derrubá-lo da cena política, que ele domina há quase duas décadas.
Informações do Folha On Line.