Argentinos vão às urnas escolher novo presidente

Os argentinos vão às urnas neste domingo (22) para escolher o novo presidente e vice-presidente. No peito, a população do país vizinho também vota para deputados, senadores e servidores do Parlasul, o Parlamento do Mercosul.

Inscreva-se no canal do BNews no WhatsApp 

ESPORTES

Após poupar contra o Vitória, Botafogo deve ter retorno de titulares diante do Bahia; confira

Eleições

Secretário Tum abre o jogo sobre o Avante disputar uma vaga na chapa majoritária nas eleições de 2026; assista

A eleição teve início às 8h e se estenderá até as 18h (horário de Buenos Aires), quando se inicia a apuração. No entanto, como o voto é impresso, o resultado da eleição só deverá ser conhecido nesta segunda-feira (23).

A disputa presidencial na Argentina tem destaque internacional tanto pela relevância comercial do país quanto pelos nomes envolvidos na disputa: o economista Javier Milei, de extrema-direita. Além dele, Sergio Massa e Patricia Bullrich também estão na disputa.

Milei venceu as eleições primárias, com 30,06%, e já demonstrou admiração pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que já declarou apoio a Milei. O deputado Eduardo Bolsonaro (PL), filho do ex-chefe do Executivo brasileiro, foi para a Argentina acompanhar as eleições.

Conhecido como “Bolsonaro da Argentina” pelas ideias extremistas, conservadoras em temas sociais e liberais na economia, Milei já chamou o presidente Lula de “presidiário comunista” e garantiu que não manterá relações comerciais com países “socialistas”.

O principal concorrente de Milei na disputa é Sergio Massa, atual ministro da Fazenda, o que é grande obstáculo para a sua campanha. Por comandar a pasta responsável pela economia do país, Massa é responsabilizado pela crise vivida na Argentina.

A eleição deste domingo (22) é para o primeiro turno. As pesquisas eleitorais indicam que a disputa deverá ser decidida no segundo turno.

A vitória em primeiro turno na Argentina só acontece se um dos candidatos obtenha mais de 45% dos votos, ou quando atinge 40%, com mais de 10% de vantagem sobre o concorrente no segundo lugar. Caso isso não ocorra, é convocado mais um turno eleitoral, já marcado para o dia 19 de novembro.