Bom velhinho? Homem que atuava como Papai Noel revela ser serial killer; entenda

Os meses finais de cada ano são cercados de boas expectativas quando o assunto é atmosfera social, sobretudo pela espera de épocas festivas como Natal e Réveillon. Para as crianças, em especial, ver o Papai Noel em shoppings ou dentro de suas próprias casas tem um gosto a mais. Contudo, não foi o caso de um homem que interpretou um deles em um shopping center do Canadá.

Preso há anos atrás, Bruce McArthur, que trabalhou como o ‘bom velhinho’ no estabelecimento comercial, assassinou oito homens de 2010 a 2017, e conseguiu fugir da prisão por diversas temporadas. Ele é considerado um serial killer de homens gays de Toronto, de acordo com informações da BBC News.

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Todos os crimes foram confessados pelo Papai Noel farsante, que indicou que as vítimas eram conectadas com o Village, bairro gay da cidade. A maior parte deles possuía ascendência do Oriente Médio ou do Sul da Ásia. 

Uma das vítimas foi Sean Cribbin, que começou a bater papo com o serial killer em julho de 2017, através de um aplicativo de relacionamento. Pouco tempo depois, eles se encontraram para ter relação sexual. Contudo, após usar uma droga chamada de ácido gama-hidroxibutírico, popularmente chamada de GHB, a vítima desmaiou.

Em resumo, o encontro aconteceu somente após o oitavo homem ter sido morto. Cribbin foi uma vítima que conseguiu se safar do criminoso. Uma foto dele foi encontrada arquivada no computador do assassino por um detetive responsável pela investigação sobre as mortes.

"Ele tinha colocado um capuz na minha cabeça e fita adesiva nos meus olhos", comentou a vítima. 

Por esse depoimento, a polícia encontrou várias pastas com fotos de homens que McArthur tinha assassinado, e que guardava como recordação. Ainda conforme a publicação, muitos homens não podiam revelar com quem optavam por ter relações sexuais por causa das religiões. 

No ato da prisão de McArthur, a comunidade gay de Toronto realizou várias manifestações sobre como ele conseguiu assassinar tanta gente por anos sem ser flagrado ou ter sido denunciado.