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Com R$ 15 milhões de investimento em lubrificante íntimo, Buenos Aires vira alvo de críticas da oposição

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O governo ampliou o programa de distribuição de lubrificante íntimo que é distribuído gratuitamente  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 04/01/2023, às 12h34 - Atualizado às 12h54   Cadastrado por YB


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O governo da província de Buenos Aires chamou atenção de críticos após ampliar um programa de distribuição gratuita de lubrificante íntimo com um investimento de 500 milhões de pesos que, convertendo a moeda, dá em torno de R$ 15 milhões. O “Haceme Tuyo" (me faça seu) já teve sua primeira aquisição feita em outubro de 2022.

De acordo com o jornal El Clarín, a ampliação do programa passou por ao menos cinco instâncias dos órgãos de controle. O Ministério da Saúde local, no entanto, fez um adendo na solicitação de compra para aumentar a quantidade de potes de lubrificante. A oposição, portanto, chamou atenção do governo do peronista Axel Kicillof.

“O uso de gel lubrificante diminui as chances de rompimento do preservativo durante a relação sexual, evitando enfermidades de transmissão sexual", argumentou o ministério, segundo trechos da solicitação publicados por vários veículos da imprensa argentina. E a pasta detalhou: "Também é uma ferramenta recomendada especificamente para a prática de sexo anal".

Outro argumento das autoridades de saúde é que a distribuição de embalagens com 100 gramas de lubrificante seria mais efetiva do que os sachês de dois gramas tradicionalmente distribuídos em versões anteriores do programa.

O deputado direitista Diego Santilli, um dos principais opositores de Kicillof e candidato ao governo da província, ironizou o projeto nas redes sociais. "Novo programa 'Haceme Tuyo' de Kicillof: 500 milhões para comprar potes de gel íntimo. Acredite ou não, essas são as prioridades do kirchnerismo."

Cristian Ritondo, ex-ministro de Segurança de Buenos Aires e líder da sigla conservadora PRO, pediu que o governador e o chefe local da Saúde, Nicolás Kreplak, "parem com essa loucura".

O governo, no entanto, não se pronunciou sobre o caso.

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