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Durante 'pausa' nas negociações, Rússia bombardeia Kiev na manhã desta terça-feira

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O prefeito da capital ucraniana anuncia toque de recolher na cidade  |   Bnews - Divulgação Reprodução/twitter @nexta_tv

Publicado em 15/03/2022, às 07h47   Redação


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Bombardeiros a prédios residenciais foram registrados na manhã desta terça-feira (15) na Ucrânia. Um dos ataques atingiu um edifício de 16 andares no distrito de Sviatoshynski, em Kiev, e deixou pessoas mortas. “ Os corpos de duas pessoas mortas foram encontrados no local”, disse o serviço de emergência que já tinha resgatado 35 pessoas. O conflito entre a Rússia e a Ucrânia entra no 20º dia com a expectativa de retorno das negociações iniciada ontem, mas, que teve uma “pausa técnica” e até o momento não anunciado o horário para que vai ser realizada.

De acordo com o portal UOL, outras residências também foram atingidas: um prédio de nove andares e uma casa de dois andares na área de Osokorki, também na capital ucraniana. Até o momento não há informação de vítimas. A entrada da estação do metrô de Lukyanivska foi destruída com os ataques desta terça-feira.

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Com previsão de receber visita de líderes europeus hoje e diante desse cenário de guerra, a prefeitura de Kiev anunciou um toque de recolher a partir de hoje às 20h (15h em Brasília) até as 7h (2h, no Brasil) de quinta-feira (17). “Proibição de circulação pela cidade sem passes especiais. Você só pode sair para chegar ao abrigo”, explicou o prefeito da capital, Vitaliy Klitschko.

O prefeito de Kiev também fez um apelo, numa outra mensagem nas redes sociais, para que os cidadãos voltem à capital para defender a cidade. “Homens de Kiev! Voltem! Precisamos proteger nossa cidade e nosso futuro! Em vez de sentar em algum lugar e simpatizar”, escreveu. “ A capital, o coração da ucrânia, será defendida! ”, completou ao afirmar ainda que “todos que amam Kiev e querem que ela sobreviva devem ajudar o máximo que puderem”.

Em nota, o Conselho Europeu diz que os primeiros ministros da Polônia, República Tcheca e Eslovênia vão a Kiev nesta terça-feira (15) “reafirmar o apoio inequívoco do conjunto da União Europeia (UE) à soberania e independência da Ucrânia e apresentar um conjunto de medidas de apoio ao Estado e sociedade ucranianos”.

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