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Em discurso, Biden chama Putin de ditador e diz que Rússia sairá mais fraca do conflito

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Publicado em 02/03/2022, às 07h52   Redação BNews


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Em discurso caloroso, o presidente dos EUA, Joe Biden, rechaçou novamente a invasão russa à Ucrânia e comparou o governante do país asiático a ditadores do passado. O democrata defendeu que Vladimir Putin seja ainda punido pelas "agressões" ao país vizinho, sob acusação de livrá-lo do neonazismo e de se sentir ameaçado pela expansão da OTAN.


De acordo com Biden, quando ditadores "não pagam o preço de suas agressões, eles causam mais caos”. Ele negou ainda que Putin tenha sido provocado para dar início a guerra e que se equivocou quando acreditou que o mundo ocidental não iria responder à sua postura.


"Ele pensou que o Ocidente e a Otan não responderiam. Ele pensou que poderia nos dividir aqui em casa. Putin estava errado. Nós estávamos prontos”, afirmou Biden, que diz ainda que a Rússia sairá enfraquecida após a guerra.


"“Quando a história desta era for escrita, a guerra de Putin contra a Ucrânia terá deixado a Rússia mais fraca e o resto do mundo mais forte”, ponderou.


No discurso sobre o Estado da União, que coincidentemente ocorre em meio à guerra entre Rússia e Ucrânia, Biden anunciou que vai fechar o espaço aéreo do país para os russos.


O norte-americano prometeu que não enviará tropas para a Ucrânia, mas que o EUA estará pronto para ajudar na defesa de países-membros da OTAN, caso a Rússia mantenha o plano de expansão ao ocidente.


“Nossas forças não estão envolvidas e não entrarão em conflito com as forças russas na Ucrânia. Nossas forças não estão indo para a Europa para lutar na Ucrânia, mas para defender nossos aliados da OTAN –no caso de Putin decidir continuar avançando para o oeste”, acrescentou.


Aos 79 anos, Biden não tem um início de governo tranquilo e seu mandato tem 54,4% de desaprovação. O conflito agora o coloca no centro das atenções e dá a chance do democrata tentar reverter a sua popularidade por meio dos pronunciamentos e posicionamento nacionalista.

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