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Espancamento e cativeiro: Ex-refém, idosa detalha tática do Hamas

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Grupo aderiu à opção de entregar a liberdade da idosa após algumas semanas  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes Sociais

Publicado em 24/10/2023, às 10h00   Pedro Moraes



Yocheved Lifshitz. A idosa, de 85 anos de idade, viveu momentos de extremo terror. Sequestrada pelo Hamas, a moradora do kibutz Nir Oz, uma das comunidades alvos do grupo terrorista, recebeu o livramento de ser uma das quatro reféns liberadas até então. A israelense detalhou os episódios de tensão nas mãos do coletivo. 

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Segundo ela, os raptores a espancaram, porém, em seguida, foi tratada de forma cordial no cativeiro em Gaza. O marido da vítima permanece detido.

“Os caras me bateram no caminho. Não quebraram minhas costelas, mas me machucaram muito”, citou Yocheved, dentro de um hospital de Tel Aviv, em entrevista à imprensa. “Foi doloroso. Eles nos levaram por um portão. Eu estava deitada de lado na motocicleta. Fiquei com hematomas”, acrescentou.

Cerca de 1,4 mil pessoas foram mortas, além de outras 200, capturadas pela organização da Palestina, segundo o governo israelense. Ela ficou por duas semanas no cativeiro. “Eles nos trataram bem (...) nos trataram com gentileza e supriram todas as nossas necessidades”, mencionou. 

A cada dois ou três dias, um médico a visitava, bem como aos outros reféns, e entregava medicamentos. “Eles pareciam prontos para isso, prepararam-se durante muito tempo, tinham tudo o que homens e mulheres precisavam, inclusive xampu”, reforçou.  

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