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Ex-candidata ao Miss Universo é acusada de chefiar cartel do tráfico de drogas

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Ex-candidata ao Miss Universo representou seu país em 2017 e agora é investigada pela polícia  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes sociais

Publicado em 03/03/2024, às 18h39   Cadastrado por Victória Valentina


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Uma ex-candidata ao Miss Universo foi acusada pelo governo dos Estados Unidos de chefiar um cartel do tráfico de drogas. Isel Aneli Suñiga Morfin, de 29 anos, representou a Guatemala em 2017, mas não conseguiu ser finalista. Apesar disso, conseguiu ser eleita prefeita do município de Ayutla, seguindo os passos do seu pai.

Isel Aneli Suñiga Morfin no Miss Universo de 2017, em Las Vegas, EUA — Foto: Reprodução/Facebook(Miss Universe)

No entanto, um ano após o término do mandato de seu pai, Erik Salvador Suñiga Rodríguez, conhecido como El Pocho, em 2019, as autoridades dos EUA o acusaram de ser o chefe do cartel Los Pochos. Segundo as investigações, o grupo criminoso transportava cocaína da Guatemala, através do México, para os EUA, tendo relações estreitas com o Cartel de Sinaloa – a organização de tráfico de drogas mais poderosa do México.

O homem se entregou  ainda em 2019 e foi extraditado para os EUA, morrendo de câncer na prisão em abril do ano seguinte. Acontece que, segundo relatório do Departamento do Tesouro dos EUA, publicado na última quarta-feira (28), a ex-candidata ao Miss Universo se tornou chefe do cartel, o que facilitaria os negócios por conta de suas ligações políticas. 

O ex-marido dela, Juan José Morales Cifuentes, de 33 anos, foi descrito como "distribuidor de cocaína baseado na Guatemala e coordenador de transporte associado ao Cartel de Sinaloa". Ele também seria responsável por executar rivais. O homem foi preso pelas autoridades guatemaltecas em 11 de dezembro e atualmente aguarda extradição para os EUA.

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