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Inédito: EUA podem ficar inadimplentes pela 1ª vez na história

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Governo dos EUA atingiu o limite de empréstimos de US$ 31,4 trilhões em 19 de janeiro de 2023  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Twitter/@POTUS

Publicado em 13/05/2023, às 12h19   Cadastrado por Lorena Abreu


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Os Estados Unidos (EUA) podem ficar inadimplentes pela 1ª vez na história caso o limite de dívidas não seja elevado até 1º de junho. De acordo com a coluna Poder 360 do portal Terra, deputados democratas e republicanos divergem sobre os requisitos para elevar o teto de gastos enquanto o prazo limite estipulado pela secretária do Tesouro norte-americano, Janet Yellen, se aproxima.  

O governo dos EUA atingiu o limite de empréstimos de US$ 31,4 trilhões em 19 de janeiro de 2023, forçando Yellen a tomar “medidas extraordinárias” para evitar um calote histórico, como o retirada temporária de investimentos em fundos de aposentadoria e Seguridade Social. 

A secretária do Tesouro já havia anunciado em 13 de janeiro que as medidas seriam tomadas. No mesmo dia, ela enviou uma carta ao presidente da Câmara, o republicano Kevin McCarthy, pedindo a aprovação de um aumento para que o governo “cumpra suas obrigações por um período limitado de tempo”. Eis a íntegra do documento (202 KB, em inglês). 

Desde 1960, os EUA já aumentaram o teto de gastos 78 vezes. Dessas, 49 sob presidentes republicanos e 29 vezes sob presidências democratas. 

O limite da dívida é a quantia total de dinheiro que o governo está autorizado a pegar emprestado, por meio da venda de títulos do Tesouro dos EUA, para cumprir  suas obrigações, como o pagamento de benefícios de Seguridade Social,  Medicare, salários de militares, juros sobre a dívida nacional e restituições de impostos. 

O projeto de lei foi aprovado na Câmara em 26 de abril com 217 votos. O partido da oposição ao governo de Biden ocupa a maioria das cadeiras na Casa Baixa norte-americana. São 222 republicanos e 213 democratas.

A proposta, agora, passará pelo Senado, onde encontrará resistência. Embora o Partido Democrata não tenha metade da Casa Alta, conta para as votações os assentos dos independentes (2) e o voto de minerva da vice-presidente, a democrata Kamala Harris.

Classificação Indicativa: Livre

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