Jornal revela valores das diárias pagas para manter equipe de Bolsonaro nos EUA; confira

A manutenção da equipe de Jair Bolsonaro (PL) nos Estados Unidos teve um custo para a União durante os 89 dias em que ele esteve na terra do Tio Sam. Bolsonaro desembarcou no Brasil nas primeiras horas da manhã da última quinta-feira (30).

Por lei, após deixar o cargo, ex-presidentes têm direito a um grupo de servidores para acompanhá-los, cujos gastos são custeados pela própria Presidência da República com recursos públicos. Os números foram revelados pelo Jornal O Estado de São Paulo, após consulta no Portal da Transparência.

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Até o momento, os valores pagos pela União para manter a equipe de Bolsonaro nos EUA são 57% maiores que o montante gasto em diárias no exterior pelos demais ex-presidentes em 2022.

Somados, os staffs que fazem a segurança de José Sarney, Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff e Michel Temer gastaram R$ 336,2 mil no ano passado. Os valores foram corrigidos pela inflação no período e consideram apenas a equipe de sete servidores que acompanharam Bolsonaro a partir do dia 1 de janeiro.

Nesse dia, Bolsonaro passou a ter a sua disposição cinco assessores do grupo de apoio, como esses funcionários são referenciados nos documentos públicos. Durante a estadia, a composição dessa equipe foi alterada, mas sempre havia ao menos 3 servidores com o ex-chefe do Executivo.

Segundo o Portal da Transparência, a União pagou, até o dia 15 de março, um total de R$ 529,2 mil para custear a equipe de Bolsonaro nos Estados Unidos. A equipe foi alternada a cada 15 dias.

Além das diárias, os custos com passagens e seguro viagem da equipe somam outros R$ 100 mil. A folha salarial dos agentes de segurança que se revezaram nos últimos três meses não foi considerada.

Os cinco servidores da equipe de Bolsonaro nos Estados Unidos estão cadastrados em quatro diferentes funções: assistente, assistente técnico, assessor e assessor especial.