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Mulher descobre câncer do cérebro após relatar sintomas como sede e cansaço; entenda

Divulgação/Brain Tumor Research
Mulher integrante da marinha inglesa descobriu câncer grave após relatar sintomas  |   Bnews - Divulgação Divulgação/Brain Tumor Research

Publicado em 13/03/2024, às 20h05   Cadastrado por Victória Valentina


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A vida da jovem Jessica Zentilin-Dorey, de 33 anos, virou de cabeça para baixo em 2022. No mesmo período em que se casava com a namorada e conseguiu uma posição profissional dos sonhos, a britânica descobriu um câncer de cérebro terminal e viu sua vida mudar.

A moça, que é integrante da Marinha da Inglaterra, vinha sentindo muita sede e fadiga, mas acabava deixando os sintomas passarem e os atribuía às mudanças em sua vida. As informações são do Metrópoles. 

Ela só começou a ficar preocupada após ter uma convulção enquanto fazia uma série de exercícios físicos. No hospital, foi informada pelos médicos que tinha um astrocitoma de grau 4, um tipo grave de tumor no cérebro.

“O médico disse que não era nada fácil falar sobre aquilo, e é verdade. Foi uma mudança que alterou minha vida para sempre”, afirmou em material informativo do Brain Tumor Research.

Jess foi diagnosticada com o grau mais elevado de astrocitomas, tumores do sistema nervoso central que se desenvolvem nos astrócitos, células que ajudam o funcionamento de neurônios. A ciência ainda não consegue expliocar o surgimento do tumor.

A jovem, que tinha o grau quatro da doença, tinha apenas 20% de sobreviver, mas decidiu lugar. “Eu sabia que o câncer poderia transformar minha vida em uma contagem regressiva, mas quis lutar. Mudei tudo o que estava sob o meu controle, cortei o álcool, as comidas industrializadas, queria ganhar mais tempo”, conta ela.

Menos de três semanas após descobrir o tumor, ela passou por uma cirurgia que removeu 99% de sua massa. Ela teve de fazer sessões de radioterapia e quimioterapia, além de tomar remédios para controlar as convulsões.

Após tomar os medicamentos, Jess não teve mais sintomas de tumores em seu organismo. Atualmente, a britânica tem aproveitado para retomar sua rotina esportiva e tem organizado corridas para arrecadar fundos para o tratamento de outras pessoas com tumores cerebrais.

“Este tratamento me ensinou a viver minha vida ao máximo. O tempo é o que temos de mais precioso. Busco ser positiva e não sucumbir ao medo. Tenho dias ruins, mas não quero que eles tomem conta de mim. Quero controlar este tempo para poder usá-lo sorrindo”, disse.

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