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Publicado em 24/10/2023, às 15h54 Cadastrado por Mariana De Siervi
Uma idosa de 116 anos, chamada Maria Branyas, é considerada a "mulher mais velha do mundo" e já viveu duas guerras mundiais, uma guerra civil, uma revolução russa, um terremoto mortal e um grande incêndio.
Nascida em 1907, Maria ainda se mantém lúcida, sem problemas cardiovasculares ou neurodegenerativos, por isso a ciência quer saber a chave de sua longevidade e com isso coletaram amostras de seu DNA. As informações são do O Globo.
O estudo deu início durante uma visita na casa da idosa em Catalunha na Espanha e é liderado por um pesquisador de genética, Manel Esteller, diretor mundial do Instituto Josep Carreras de Pesquisa em Leucemia e professor de genética na Universidade de Barcelona e segundo ele, geneticamente, Maria parece ser mais nova do que é cronologicamente.
Ela tem mais de 116 anos cronologicamente. Isso é o que diz o relógio, o calendário, mas estudando seu material genético em laboratório, já vemos que é mais nova, pelo menos dez anos mais nova”, disse o pesquisador para o jornal espanhol ABC.
Maria é filha de espanhóis, porém nasceu em São Francisco, nos Estados Unidos. Ela só chegou à Catalunha com oito anos e nunca mais foi embora.
A idosa mantem uma conta no Twitter com a ajuda de uma de suas filhas e se apresenta como a "super vovó catalã" e, na descrição, alega ser “velha, muito velha, mas não idiota”.
Fa uns dies, vaig rebre la visita del Dr. Manel Esteller @ManelEsteller, acompanyant al Sr. Robert Young, Director del GRG, i la investigadora Natalie Coles, de Califòrnia. Investiguen en el camp de la gerontologia, la longevitat i l’envelliment humà. 👇 pic.twitter.com/Y6rpGplsqK
— Super Àvia Catalana (@MariaBranyas112) May 28, 2023
Além do padrão de vida, Maria também é atribuída aos genes e à “sorte”, o motivo de ter vivido tanto tempo, e é corroborada por Manel Esteller. Ela não tem doenças graves e consegue registrar com facilidade histórias dos quatro anos de idade. As complicações de saúde que têm, incluem apenas problemas de audição e mobilidade.
"Está claro que há um componente genético, já que há vários membros de sua família com mais de 90 anos. Esperamos que o estudo das células de Maria nos dê algumas novas pistas sobre como tratar doenças neurodegenerativas e cardiovasculares associadas à idade e ao câncer.", relatou Esteller.
Foram coletadas amostras de saliva, urina e sangue. da idosa. Os cientistas estudaram seis bilhões de segmentos de DNA, com foco em 200 genes que se acredita estarem ligados ao envelhecimento.
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