Mundo

Risco de ataque da Rússia à Ucrânia deixa a Otan em alerta

Divulgação // Otan
Otan está em alerta desde sexta-feira em decorrência da possibilidade do ataque se concretizar  |   Bnews - Divulgação Divulgação // Otan

Publicado em 13/02/2022, às 14h03   Redação BNews


FacebookTwitterWhatsApp

A Otan está em alerta permanente desde sexta-feira (11) por causa do risco de um ataque russo à Ucrânia. A aliança militar ocidental vem dando credibilidade às informações obtidas pelos serviços de Inteligência dos EUA, que apontam para uma invasão russa por volta de 16 de fevereiro, informa O Globo.

Os aliados ocidentais também temem que o conflito na Ucrânia leve a uma guerra híbrida entre Moscou e a Europa, com uma perigosa combinação de pressão migratória nas fronteiras polonesas e ciberataques contra infraestruturas críticas, incluindo fornecimento de energia, que podem condenar alguns países europeus a apagões ou à falta de combustível para aquecimento.

Leia também: 

Show da banda A-HA na Arena Fonte Nova já tem nova data; confira

A situação no Leste da Europa levou o Conselho Atlântico da Otan, onde se sentam os embaixadores dos 30 países-membros, a declarar-se em "sessão permanente", segundo fontes da aliança em Bruxelas. Os embaixadores receberam na manhã de sexta-feira informações dos serviços de espionagem americanos sobre o início de uma invasão russa da Ucrânia, que até teria, segundo estas fontes, uma data específica: 16 de fevereiro.

Pouco depois, o presidente dos EUA, Joe Biden, convocou uma videoconferência com os principais líderes da Otan e da União Europeia e deu a eles a mesma impressão de que a guerra pode ser iminente, informa a publicação.

A primeira sessão de emergência da Otan convocada pelo secretário-geral da organização, Jens Stoltenberg, durou até quase 23h de sexta-feira. E outra reunião do Conselho Atlântico já foi convocada imediatamente para segunda-feira, às 10h. Durante o fim de semana, de acordo com fontes aliadas, os representantes em Bruxelas dos 30 países da Otan foram solicitados a permanecer constantemente prontos para se reunirem imediatamente, caso haja algum alerta inesperado.

O sentimento de alarme na Europa também se espalha no campo civil, dadas as consequências imprevisíveis de um conflito armado em um país do tamanho da Ucrânia (mais de 40 milhões de habitantes) que também é um ator fundamental no fornecimento de gás russo aos mercados ocidentais. Bruxelas e Washington intensificaram os contatos nas últimas horas para coordenar uma resposta para evitar uma crise energética na Europa causada pelo Kremlin.

Siga o BNews no Google Notícias e receba os principais destaques do dia em primeira mão!

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp