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Trio aplica golpe milionário na Amazon e é condenado a um ano de prisão

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O trio realizava um esquema de compra e troca na empresa  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 08/02/2023, às 07h52   Cadastrado por YB



Uma fraude milionária apontada como o maior golpe da Europa, envolvendo três jovens e a Amazon terminou com os trio condenado, nesta terça-feira (7), a 12 meses de prisão e uma multa de 1.080 euros cada. Segundo O Globo, os criminosos fraudaram 350 mil euros, o equivalente a R$ 1,9 milhão, em um esquema que envolvia a devolução de produtos comprados da empresa.

Ainda conforme a publicação, os condenados pelo crime de fraude qualificada admitiram ter cometido o crime com a circunstância atenuante de repararem o dano após a devolução do dinheiro adquirido no esquema fraudulento. O tribunal de instrução, inclusive, apreendeu parte do dinheiro e devolveu a Amazon, no entanto, esse dinheiro veio através de bitcoins.

Em acordo com o Ministério Público, o trio foi condenado a 12 meses de prisão cada um e uma multa de 1.080 euros. Um dos três jovens condenados se ofereceu para trabalhar com a Amazon para ajudar a empresa a consertar as brechas em seus sistemas de segurança.

O golpe

O golpe realizado pelos jovens começou em 2017 e continuou até julho de 2019. Nesse período, os criminosos lucraram em cima da Amazon apartir de uma brecha na política de devolução da empresa. Eles ofereciam produtos eletrônicos em uma plataformas de compra e venda a preços abaixo do usual. Quando um comprador demonstrava interesse, eles encomendavam o produto na Amazon.

O trio entrava, então, em contato com a Amazon para informar que o produto havia chegado em mau estado e solicitavam a sua devolução. Eles, no entanto, apenas fingiam devolver o produto. Portando, ao enviar de volta, as caixas retornava com bolinhas de gude, canetas, papéis ou simplesmente vazias.

O procedimento foi repetido 200 vezes até a multinacional de Jeff Bezos percebeu a movimentação suspeita e entrou em contato com a Polícia Nacional. Chegou a entrar no processo como parte, mas o deixou após obter a restituição de todo o valor fraudado. O Ministério Público deu seguimento ao caso e acusou inicialmente os três jovens de pertencerem a uma organização criminosa, lavagem de capitais e fraude agravada.

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