Trump pode ganhar ‘palácio no céu’ de R$ 2,2 bilhões e gera polêmica; entenda

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está prestes a aceitar um presente bilionário que está dando o que falar. Trata-se de um Boeing 747-8 de luxo, avaliado em cerca de US$ 400 milhões (R$ 2,2 bilhões), oferecido pela família real do Catar – uma aeronave tão sofisticada que foi apelidada pela imprensa americana de “palácio no céu”.

A notícia, revelada inicialmente pela ABC News, agitou Washington e levantou uma série de questionamentos éticos e legais. O avião, operado pela Qatar Amiri Flight, é um dos mais luxuosos do mundo: transporta apenas 89 passageiros e 18 tripulantes em um nível de conforto reservado à elite global. Caso a doação se concretize, será o presente mais caro já recebido pelo governo americano.

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Trump defendeu publicamente a aceitação do jato, alegando que o novo Air Force One seria um “presente temporário” destinado ao Departamento de Defesa, para substituir o atual avião presidencial, que já tem 40 anos de uso. O presidente garantiu que tudo está sendo feito de forma transparente, mas não detalhou se haverá contrapartidas ou benefícios para o Catar.

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Além do valor astronômico, a possibilidade de Trump continuar usando o avião após o mandato acendeu alertas sobre possíveis conflitos de interesse e violações das rígidas regras americanas sobre presentes de governos estrangeiros. Advogados da Casa Branca, no entanto, analisaram que a doação seria legal, já que o presente seria destinado ao governo dos EUA, não ao presidente como pessoa física, e não haveria promessa de favores em troca.

Enquanto a transferência do avião ainda está em discussão entre os Ministérios da Defesa do Catar e dos Estados Unidos, a expectativa é de que o anúncio oficial aconteça durante a viagem de Trump ao Oriente Médio nesta semana.