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Na Sombra do Poder: Léo Kret está com mais moral do que muitos vereadores

Publicado em 09/03/2017, às 05h30   Editoria de Política


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Leo Kret tem mais moral que vereador

O clima está tenso na base governista do prefeito ACM Neto (DEM). Foi vazado à coluna um print de um grupo de whatsapp no qual o vereador Maurício Trindade (DEM) faz uma dura ironia à dificuldade dos vereadores de serem recebidos pelo prefeito ACM Neto para a romaria habitual em seu gabinete. Na mensagem, indexada a uma foto do prefeito com a ex-vereadora Leo Kret, o democrata pede que o líder, Carballal, interceda junto ao prefeito por encontros do chefe do Executivo com os edis.

Transmissões

A rádio corredor em Casa política é um meio de comunicação que pode ser chamado de tradicional. Pois bem, na Câmara Municipal de Salvador tem um ‘locutor’ que foi apelidado pelos pares de ‘O Fofoqueiro’. Trata-se de um edil que conversa com um, depois conversa com outro. Leva recado de um, passa recado para o outro. Enfim, aquele estereótipo presente em quase toda repartição e empresa. O problema é que quando começa a falar mal de um e de outro acaba perdendo a moral com todo mundo.

Piadista 1

A Câmara de vereadores produziu bastante conteúdos interessantes nestes últimos dias. Ora, para homenagear o Dia Internacional da Mulher o presidente da Casa cedeu a cadeira central à vereadora Cátia Rodrigues (PHS) e a Mesa toda foi ocupada por mulheres. Justa homenagem sem adendo algum. Até simbólico. O interessante veio depois: o vereador Carlos Muniz (PTN) pediu uma questão de ordem. A ‘presidente’ da sessão concedeu o direito e foi orientada a pedir para o edil citasse o artigo do regimento: Muniz declarou taxativo: 171. O plenário estava vazio, mas as risadas ecoam até agora.

Piadista 2

Por falar em risos no plenário, quem está um verdadeiro piadista nas sessões é o vereador Paulo Magalhães Júnior (PV). Volta e meia sempre solta uma que todo mundo cai na gargalhada. Uma delas foi em um embate entre Carballal e Muniz, cujo presidente Leo Prates pediu para quem ambos não se citassem para não garantir a prerrogativa da resposta. Quando Muniz discursava respondendo Carballal, Paulo largou: qual vereador Muniz? Quase o petenista largava o nome e todo mundo riu.

Rei Momo

Ainda sobre Muniz, o líder do prefeito ACM Neto (DEM), Carballal (PV), garantiu ao vereador do PTN o título de Rei Momo do Carnaval de Salvador caso ele retornasse à base do democrata. Muniz riu e disse que é bem tratado onde está. Hummmm....

O voo

Há quem diga que a aposta no cantor-vereador Igor Kannário (PHS) foi um dos poucos erros cometidos pelo vice-prefeito Bruno Reis (PMDB). Além das polêmicas todas e indisposição com os colegas, dizem que Kannário não ajuda nem nas votações. Prova disso foi dada durante a votação nominal do projeto que regulariza o Reda no município. Ao ser chamado uma, duas, três vezes, nenhuma resposta. O silêncio foi rompido por algum gaiato que estava na galeria que quando ouviu o chamamento pela quarta vez largou um: voou! Não houve quem segurasse a risada.

Polêmicas

Na sessão desta terça-feira (7), o vereador Alexandre Aleluia (DEM) foi só provocações com partidos oposicionistas. Primeiro, chamou Che Guevara de assassino e psicopata, o que causou a ira de Hilton Coelho (PSOL) autor de uma homenagem ao guerrilheiro na Casa. Em outro discurso, para provocar ainda mais, chamou PCdoB e PSOL de “linhas auxiliares do PT”. Pra quê? Aladilce Souza ficou uma arara e saiu resmungando nos corredores da Câmara.

Nuances petistas ou de ex-petistas?

A vida partidária de Suíca não anda muito boa mesmo. Foi expulso do PT pelo diretório municipal e aguarda a decisão do estadual. Até aí tudo bem. O problema é que houve um gesto dele para continuar no partido e o vereador até tentou se inscrever na chapa para direção municipal do partido e para compor o conjunto de delegados que serão eleitos para votar na chapa estadual. Deu errado. O nome de Suíca foi retirado por falta de legitimidade, segundo dirigentes petistas, e ao ser removido houve pedidos para que abafassem o caso que vazou seletivamente.

De olho no figurão

Um importante figurão da prefeitura de Salvador se excedeu um pouco demais da conta em um luxuoso camarote de Salvador durante o Carnaval. Ficou fissurado em uma formosa loira. Contudo, a dita-cuja era casada com um famoso empresário soteropolitano. Nos finalmentes, a turma do deixa disso abafou porque o marido enciumado queria ir pra cima do figurão e o tempo ia fechar e o pau quebrar. Ia dar assunto para as páginas de fofoca e de política.

PF na ronda

Com a história de que a Polícia Federal tornou a rondar deputados estaduais, o sinal de alerta se acendeu. Teve gente limpando gaveta e levando notebook para casa. O risco de uma visitinha da PF é iminente.

Aonde está?

Findado o Carnaval, o todo poderoso do Palácio Thomé de Souza se escafedeu. Tomou Doril e sumiu. Depois da folia de Momo, ninguém sabe aonde o prefeito, solteiro, diga-se de passagem, foi descansar da sua ressaca de cinzas. Ou o povo realmente não sabe ou não quis soltar. Sabe-se que foi no exterior. Chega hoje da viagem.

Rodou a baiana

O deputado estadual Alan Sanches (DEM) rodou a baiana esta semana na Comissão da Saúde na Assembleia Legislativa. Na realização de uma audiência pública para tratar sobre a febre amarela, o secretário da Saúde, Fábio Villas Boas, não pôde ir. Sanches bradou como um desrespeito à Casa, pediu desculpas aos pares, mas que não ficaria na sessão, pois o titular da pasta deveria marcar presença. Coube ao presidente da Comissão, Alex da Piatã (PSD), justificar a ausência de Fábio. Foi a Alagoinhas averiguar caso da febre amarela em um macaco.

Visita non grata

Não é que o vereador Zé Trindade (PSL) tá certo? Depois de segurar a obra do metrô a tantas, o ministro da secretaria de Governo, Antônio Imbassahy vem a Salvador visitar a obra que passou a se desenrolar após o governo do Estado tomar conta dos trilhos e dos trens. Agora posa de bom samaritano. A visita é non grata, se veio para tentar assumir alguma paternidade ou marcar algum tipo de território. 

Classificação Indicativa: Livre

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