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Na Sombra do Poder: O rei do Porsche

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Bnews - Divulgação Pixabay

Publicado em 08/07/2021, às 05h55   Editoria de Política


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O rei do Porsche

Um jovem empresário soteropolitano, engatinhando nas tetas do erário, vem ostentando o nada prudente título de “rei do Porsche”. O rapaz fala aos quatro cantos em Praia do Forte que já vai trocar o seu terceiro possante da marca famosa. A NSP levantou que além de uma suntuosa mansão recém adquirida no balneário Forte, o menino anda empreendendo também nos “horses” das Arábias. Como diz o ditado, “farinha pouca, meu Porsche primeiro”. 

O show não pode parar

A turma do entretenimento está a mil com a volta dos shows e festas na capital baiana, mesmo que para um público de 500 pessoas apenas. A turma já anda nos cafés dos shoppings da cidade se organizando para o tão sonhado retorno. Procurado pela NSP o gestor da Saltur se esquivou de qualquer declaração, deixando claro que não quer ser o pai da criança, caso essa não saia do papel. Mas na verdade o anúncio foi um gesto do prefeito Bruno Reis, acertado com a turma das festas na cidade. O clima de euforia é geral! Resta saber se o Cacique de Ondina vai liberar a gandaia ou vai botar o dedo no suspiro…

O Silêncio do Leão

A eleição estadual de 2022 já foi disparada. Candidatos já estão organizando caravanas, cafés, visitas às bases de outros caciques, etc…Cartas colocadas à mesa, ainda meio que embaralhadas, deixam a turma da base de Rui Costa de orelha em pé. O silêncio do vice-governador João Leão tem deixado muita gente do CAB sem dormir! Será que ele vai topar ser deputado estadual? Será que vai aceitar Otto na vice de Jaques Wagner na chapa majoritária? Será que ele pode flertar com a turma de ACM Neto? Pois é, a NSP ouviu essa semana de um membro do alto escalão de Rui a seguinte frase: “o silêncio de Leão nos causa arrepios“. 

Disputa de bajuladores 

Duas figuras ilustres da política soteropolitana disputam o troféu de puxa saco do ano! Um gestor do Pelourinho e o senhor do tempo duelam pra ver qual peru gargareja mais em volto do chefe do Executivo. Servidores do Thomé de Souza relataram à NSP que o currículo de ambos os perus é de longa data, sempre orbitando o poder.

Desabafei!

Por falar em poder, o prefeito Bruno Reis (DEM) parece estar às avessas com a cadeira soberana de prefeito, ao revelar que está infeliz em pouco mais de seis meses na gestão. “Durmo, acordo e tomo café da manhã na Prefeitura. Eu peguei uma enorme barra”, disse, ao falar dos desafios relativos à pandemia. Já teve gente comparando o desabafo de Bruno com o que foi feito pelo presidente Jair Bolsonaro e que virou meme: “a minha vida aqui é uma desgraça”. Vale rever:

Articulador sem caneta

Aliados e simpatizantes do governo Rui Costa comentaram positivamente a abertura de diálogo que passou a ocorrer desde a chegada de Luiz Caetano à Secretaria de Relações Institucionais (Serin). Mas passados quase dois meses, o que se vê é que Rui ainda segura as rédeas da coisa e que Caetano ainda não tem (ninguém sabe se um dia terá) poder de fogo nas mãos para transformar palavras em ações. Por enquanto, é só café pra lá, almoço pra cá e gentilezas. Os mais pragmáticos avaliam que se o ritmo persistir, o ex-cacique de Camaçari fará um voo de galinha em 2022.

Bravata e céus fechados

A defesa apresentada pelo deputado Capitão Alden no Conselho de Ética nesta quarta-feira inflamou ainda mais os ânimos dos parlamentares, especialmente aqueles que foram alvos da acusação, sem provas, feita pelo bolsonarista. Ainda que a tendência de cassação esteja, por ora, fora do radar, o que se escuta nos bastidores é que os céus da Casa se fecharam de vez para ele porque a bravata é grande demais.

Cadeira "vazia"

Se no Senado Federal vemos parlamentares lutando por espaço na CPI da Covid, na Assembleia Legislativa da Bahia a história é diferente. No Conselho de Ética da Casa, onde tramita com destaque o processo que pode levar à cassação do deputado Capitão Alden (PSL), uma das oito cadeiras de titular parece estar "vazia".

Isso porque Jurandy Oliveira (PP), que seria um dos membros titulares do colegiado, informou ao BNews que teria "passado" a vaga para Aderbal Caldas (PP) a pedido do correligionário. Procurado pelo site, no entanto, Caldas negou que tenha feito a solicitação ao colega. Sobre ter assumido a vaga, respondeu com um convicto "acho que sim".

No final das contas, o presidente da comissão, Marquinho Viana (PSB), confirmou à coluna a troca na cadeira. Mas se a disposição dos outros membros do conselho for igual à dos "sócios" da titularidade, o parlamentar que acusou colegas de receberem verba milionária da prefeitura, sem provas, não precisa perder o sono.

Se retou

A vereadora Laina Crisóstomo (PSOL) pegou ar nesta semana com a bagunça costumeira do Plenário da Câmara de Salvador durante os discursos. "Parece que a gente está numa escola primária", vociferou na tribuna. O silêncio pairou por alguns segundos, antes do retorno da barulheira.

"Não sou capacho"

Outro que se retou foi Átila do Congo (Patriota), que não gostou nada dos boatos de que seria a voz oculta do vereador Geraldo Júnior (MDB) para "morder e assoprar" ACM Neto (DEM). "Não sou capacho do presidente, não sou capacho do prefeito. O que eu tenho por Geraldo Júnior é lealdade e amizade", discursou, aos berros.

Polêmica barata (parte 2)

A NSP destacou na semana passada a tentativa fracassada da Bancada da Bíblia de criar uma "espuma" na mídia votando contra a iluminação com as cores LGBTQIA+ na Câmara Municipal. Pois bem, nesta semana, a vereadora Débora Santana (Avante) decidiu apresentar um requerimento para que seja colocada uma projeção iluminada na fachada do Paço Municipal com a frase "Só Jesus Salva".

Bons sonhos

Em meio à crescente do coro pelo impeachment de Jair Bolsonaro (sem partido), o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB), ao que parece, resolveu investir - com o nosso dinheiro - nos seus "sonhos". Pelo menos, no que depender do colchão, o general não vai nem precisar contar carneirinhos pra pegar no sono. Isso porque a vice-presidência abriu nessa semana licitação para a compra de um "colchão king/superking size" destinada ao Palácio do Jaburu. O edital ainda especifica: o colchão deve 193cm x 203cm x 36cm e ser de tipo espuma extrafirme e de alta resistência, com tecido impermeável e lavável.

Classificação Indicativa: Livre

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