BNews Nordeste

Júri absolve acusado de armar emboscada para matar amigo em Sergipe

Arquivo Pessoal
Bnews - Divulgação Arquivo Pessoal

Publicado em 14/10/2021, às 11h41   Redação BNews


FacebookTwitterWhatsApp

A Justiça decidiu, por meio de júri popular, absolver um homem e condenar outro a 13 anos de prisão pelo assassinato do advogado Jarbas Feitoza Filho, de 33 anos, em Sergipe. O julgamento começou na manhã desta quarta-feira (13) e terminou na madrugada desta quinta (14), em Aquidabã.

O condenado foi Genison Pereira. O homem absolvido, Gutemberg Barreto, conhecido como Papá, era amigo da vítima. Papá foi acusado de articular o crime, armando uma emboscada. Por quatro votos a três, os jurados entenderam que ele não teve participação e a liberdade dele foi decretada.

Leia mais
Criança de três anos é golpeada com alicate na cabeça pela própria mãe
Eleições OAB-SE: Com prazo de registro perto do fim, eleições para a seccional ainda não têm chapas formalizadas

O crime ocorreu no dia 11 de março de 2019, em uma propriedade rural da vítima, que teria ido para o local fazer uma suposta troca de animais e acabou baleada com três tiros, em Aquidabã. O advogado deixou três filhos e esposa.

Inicialmente, três suspeitos foram investigados, Alcivan Barbosa de Andrade, Genison Pereira que assumiu ser o autor dos disparos, e Gutemberg Barreto, suspeito de articular a emboscada. Alcivan foi solto dias depois após a defesa alegar e a Justiça aceitar que ele não teve nenhum tipo de relação com os demais investigados.

De acordo com a defesa do suspeito, Vagner Roger, o Júri Popular foi o responsável por sentenciar os réus do caso. “Papá” foi declarado inocente após voto de desempate e absolvição.

“O Genison assumiu perante que ele foi o executor dos disparos, perante o conselho de sentença, perante o ministério público da comarca de Aquidabã. O Papá, como já era esperado, toda Aquidabã sabia da inocência dele, ele está absolvido, o magistrado já está pedindo alvará e sua família já está indo lá buscar, todo mundo sabe que ele nunca faria isso”, disse Vagner à Rádio Fan FM.

Segundo a polícia, o crime foi motivado por agiotagem. Na época, os suspeitos fugiram levando o dinheiro e o aparelho de celular do advogado. Os dois foram presos alguns dias após o crime.

Leia também
Travesti é enterrada como homem em Aracaju e movimento trans se revolta
Deputado do Cidadania promete renunciar ao mandato caso suposta ‘rachadinha’ em seu gabinete seja comprovada

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp