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Adolescente é agredida com tapas e puxões de cabelo em sala de aula

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Jovem de 13 anos agredida com tapas e puxões de cabelo não quer sair do quarto  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes Sociais
Milena Ribeiro

por Milena Ribeiro

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Publicado em 06/05/2023, às 15h40


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Uma adolescente de 13 anos, foi agredida por colegas dentro da sala de aula na Escola Professor Manoel Davi Vieira da Costa, no distrito de Ponte dos Carvalhos, no município do Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife, em Pernambuco. A agressão aconteceu no início da tarde do dia 28 de abril.

A confusão foi filmada e no vídeo deu para ver que um dia colegas da vítima a segura por trás do pescoço, enquanto os demais alunos batem na cabeça dela. Logo depois, ele afastou a menina do grupo, mas uma estudante voltou a agredir a menina, puxando os cabelos dela.

Em seguida, a jovem apareceu sentada numa cadeira enquanto levava tapas na nuca de um dos agressores. Durante a briga, a estudante teve fios de cabelo arrancados.

Por se tratar de imagens fortes envolvendo menores de idade, o BNews decidiu não divulgar o video.

O que disse a família da vítima e a prefeitura?

Uma tia da vítima contou que descobriu da briga através das redes sociais, pois um dos agressores publicou o vídeo da pancada na internet.

Indignada, ela disse ao G1: “Foram cinco minutos deles batendo nela e nenhum diretor, professor, ninguém foi lá. Isso é um absurdo”.

Ela ainda comentou que nenhum dos estudantes envolvidos na briga recebeu punição e todos estão frequentando as aulas normalmente.

Enquanto isso, a jovem agredida não voltou à escola ainda. “Ela não quer comer, falar, nem sair do quarto. Só dorme tomando remédio à força”, comentou.

O conselheiro tutelar, Edson Carlos da Silva, afirmou que já recebeu a denúncia e está tomando “todas as medidas cabíveis”.

"Procuramos a secretaria de Educação [do município], encaminhamos a adolescente para atendimento psicológico e vamos continuar acompanhando. O Conselho Tutelar repudia agressões em qualquer escola", afirmou ao G1.

Já a Secretaria de Educação do Cabo de Santo Agostinho disse que a briga teve “motivações externas à unidade de ensino” e ocorreu antes do início das aulas, por isso, não tinha presença de professor.

Ainda afirmou que a direção da escola convocou as família das jovens envolvidas para um diálogo, para tentar resolver o conflito. Além disso, uma das estudantes que estavam na briga foi transferida para o turno da tarde.

A secretaria contou que a escola mantém o projeto Jovem Líderes, que busca incentivar os estudantes nas atitudes e ações positivas.

E, por fim, ainda afirmou que a unidade de ensino será incluída nas ações do programa Amparar, que vida, através do diálogo, dar suporte emocional aos estudantes.

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