BNews Nordeste
Publicado em 27/04/2022, às 09h27 - Atualizado às 09h58 Redação
Flávia de Sousa Lira, de 23 anos, teve a pequena Elisa Vitória aos seis meses de gestação, com apenas 1 kg, em casa. Moradora da cidade de Baixa Grande do Retiro, ela precisou viajar quase 600 km, por oito horas, para garantir o atendimento médico para ela e a filha, em Teresina. Para que a bebê resistisse ao período da viagem, foi necessário improvisar uma incubadora, feita a partir de uma boleira, recipiente de plástico para guardar bolo.
De acordo com entrevista de Flávia ao G1, a gravidez de Elisa Vitória era considerada de risco. Ela conta que quando sentiu contrações estava sozinha em casa com o outro filho de seis anos. Enquanto aguardavam ajuda, Elisa vinha ao mundo. Em estado de choque ainda, Flávia disse que não conseguiu sequer olhar para a criança, mesmo deitada com ela no colo, porque imaginou que ela pudesse estar morta. Mas em poucos minutos Elisa começou a chorar.
A partir daí iniciou-se uma corrida em busca de vagas em hospitais e a única alternativa foi seguir viagem para Teresina. "Meu coração seguiu apertado durante a viagem, mas quando eu vi que ela estava bem, eu respirei um pouco. Os médicos estavam espantados e felizes porque a neném seguia estável, ela fez xixi normal e cocô também", relatou a mãe.
Há 14 dias, Elisa e a mãe estão no Ciamca. A mãe da bebê contou que cada novo dia é uma vitória. Elisa reage muito bem aos cuidados médicos e tem evoluções que surpreendem a própria equipe médica.
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