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Condenado por chacina que fugiu de viatura é recapturado com armamento pesado; veja

Foto: SSPDS/ Divulgação
Izaias Maciel da Costa foi condenado a 207 anos de prisão pela Chacina de Quixeramobim  |   Bnews - Divulgação Foto: SSPDS/ Divulgação

Publicado em 19/01/2023, às 15h26   José Ivan Neto



Um dos condenados a 207 anos de prisão por ter participado de uma chacina no Quixeramobim, foi recapturado nesta quarta-feira (18), na Região Metropolitana de Fortaleza, Ceará, após ter fugido em novembro de 2022 logo depois do julgamento. 

Izaias Maciel da Costa, conhecido como "Mucuim", foi preso em conjunto com o irmão, Iago Maciel da Costa. Foram apreendidos pela polícia duas pistolas, um fuzil, centenas de munições de calibres variados, dois carros roubados e sinais identificadores adulterados.

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 Foto: SSPDS/ Divulgação

Os outros dois investigados pela chacina, Francisco Fábio Aragão da Silva e Mateus Fernandes de Sousa, seguem sendo procurados pela polícia. A chacina, em 2018, deixou quatro pessoas mortas. Os três fugiram da viatura da polícia após o julgamento, que ocorreu em 25 de novembro de 2022. Izaias, Fábio e Mateus foram condenados por homicídios qualificados por motivo torpe, que seria uma disputa de facções criminosas. 

A fuga

O trio foi escoltado e levado ao carro da polícia a fim de serem conduzidos à Casa de Privação Provisória de Liberdade Professor Jucá Neto (CPPL 3). Os três teriam arrombado a grade da cela do veículo e pulado da viatura em movimento, de acordo com a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP). 

Ainda segundo o órgão, havia quatro policiais armados responsáveis pela escola. Os agentes, entretanto, só perceberam a fuga quando chegaram à unidade prisional. Equipes do Grupo de Apoio Penitenciário (GAP) realizaram buscas para tentar recuperar os fugitivos. À época, drones e câmeras termais foram utilizados na procura. 

Chacina de Quixeramobim

A chacina, que ocorreu em 28 de junho de 2018, em Quixeramobim, Ceará, deixou três mulheres e um homem mortos que estavam dentro de uma casa no momento dos homicídios: Antônia Damila Alves Pereira, 25 anos, que respondia por tráfico ilícito de drogas; Francisco Neto Lopes de Sousa, 22 anos, com passagem por homicídio doloso; Antônia Heyla Ferreira Galdino, 20 anos, sem antecedentes criminais; e Débora Mayra do Nascimento de Souza, 16 anos, também sem antecedentes.

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