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Cortes no orçamento da UFRN inviabilizam funcionamento da instituição

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Já são quase R$ 24 milhões a menos para o orçamento desse ano. O reitor afirma não ter como cumprir com os contratos de custeio  |   Bnews - Divulgação Reprodução/ UFRN

Publicado em 13/07/2022, às 07h44   Redação


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O reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, José Daniel Diniz, receia não conseguir cumprir os contratos de terceirizados e fornecimento de energia da instituição por causa do corte de quase R$ 24 milhões do orçamento da instituição. A declaração do reitor foi feita nesta terça-feira (12).

De acordo com o G1, o valor é referente aos dois cortes no orçamento realizados para o orçamento desse ano. O primeiro, no valor de R$12 milhões, foi definido ainda no planejamento orçamentário para 2022, realizado no fim do ano passado. Agora, na metade do ano, um novo bloqueio foi realizado.

“Esses cortes aconteceram nas ações de funcionamento. Uma redução maior de R$ 20 milhões, num orçamento que representava R$ 115 milhões. Agora estamos com menos de R$ 100 milhões de reais. Isso num ano em que houve aumento na conta de energia, nos contratos de terceirização e em tudo. Além de que foi no ano de retomada das atividades presenciais”, afirmou.

O reitor da instituição afirma que não tem como reduzir o valor dos contratos que em sua maioria são de despesas de custeio e pessoal terceirizado. Para ele a solução seria rever essa decisão de corte financeiro para a universidade. Em busca de apoio para isso, a UFRN enviou ofícios para deputados e senadores do estado.

“Fato é que será muito difícil a instituição honrar com seus compromissos para garantir seu funcionamento, porque simplesmente o orçamento não dá. Não tem como a instituição absorver essa redução. Por outro lado não tem como deixar a instituição parar . Então a única saída é a reversão dessa situação", considerou.

Com um déficit de R$ 23.716.661,00 em 2022 e previsão de novos cortes nos orçamentos das universidades federais para o próximo ano, a UFRN quer honrar o funcionamento das atividades, mas afirma não ter como arcar com os custos. "A única solução é voltar pelo menos ao orçamento que tinha sito aprovado pelo próprio congresso no ano passado, que levou ao planejamento das instituições. O que não podemos fazer é considerar a possibilidade de paralisar", pontuou.

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