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Diretor de escola diz que carnes furtadas seriam usadas para dívida pessoal

Polícia Civil/Reprodução
O diretor relatou, em parte de seu depoimento, que as carnes não fariam a diferença dentro das merendas dos estudantes  |   Bnews - Divulgação Polícia Civil/Reprodução

Publicado em 04/11/2022, às 08h38   Cadastrado por Pedro Moraes


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Após ser preso em flagrante, na última quarta-feira (2), por causa da suspeita de furtar alimentos, entre eles carnes, de uma escola no município de Quixeramobim, no interior do Ceará, o diretor negou as acusações, de acordo com informações do g1. Para ele, o material retirado da escola tinha como intuito pagar um pedreiro por um serviço de reparo feito no banheiro dos professores da unidade escolar.

Por meio de um vídeo de esclarecimento, o dirigente garante que a pessoa que publicou os vídeos do sistema de câmeras usou de má fé. Ainda conforme a publicação, ele ainda ressaltou que comprou, anteriormente, o equipamento para evitar furtos e roubos na escola.

"O que de fato aconteceu é que quando cheguei na escola havia um serviço sendo realizado no sanitário no banheiro dos professores, estava uma quebradeira danada e vi que não tínhamos dinheiro para pagar. Então fui no depósito da merenda, peguei alguns itens, coloquei no meu carro e os levei para a casa da minha mãe, para que depois o pedreiro pegasse os alimentos como forma de pagamento, entendendo que não iria faltar para a escola porque iria ser reposto depois", explicou o diretor. 

Tranquilo com o caso, o rapaz exibiu um documento que, de acordo com ele, aparenta ser o decreto do juiz o isentando do crime de peculato-furto. O homem, de 44 anos, também afirmou que em dez anos na escola nunca foi acusado.

"A escola não pode ser maculada por conta de uma questão tão ínfima dessa. Quem conhece minha índole sabe que jamais eu seria capaz disso e de me sujar por conta disso. A intenção sempre foi essa, de ajudar no pagamento do pedreiro. Estou tranquilo, a justiça vai ser feita, bola pra frente", concluiu.

Por outro lado, ele responderá em liberdade pelos crimes de furto e peculato - que indica quando a pessoa se beneficia de um cargo público para cometer crime - após ser solto na última quinta-feira (3). Do mesmo modo, ele também foi afastado do cargo.

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