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Diretores da PRF são promovidos após morte de Genivaldo

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Dois chefes da cúpula da Polícia Rodoviária Federal exonerados de seu cargos, serão remanejados para postos nos EUA  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 31/05/2022, às 12h38   Redação


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O diretor-executivo da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Jean Coelho, e o diretor de inteligência, Allan da Mota Rebello, foram exonerados dos cargos para serem promovidos, dias após a morte de Genivaldo de Jesus Santos, 38 anos, em Sergipe.

Os dois policiais rodoviários federais foram indicados a cargos nos EUA. Allan ocupará um cargo ligado ao governo brasileiro no Colégio Interamericano de Defesa (CID), em Washington. Já Jean Coelho também foi indicado ao mesmo cargo pelos próximos dois anos.

Nas últimas semanas a PRF se envolveu em duas graves situações. A primeira delas em uma operação na Vila Cruzeiro, no Rio de Janeiro, que deixou ao menos 23 mortos.

A segunda, em Sergipe, onde policiais rodoviários mataram Genivaldo dos Santos por asfixia de gás lacrimogêneo, em cenas que rodaram o mundo.

Em nota, a PRF havia informado que, durante a abordagem da equipe, Genivaldo reagiu de forma agressiva e precisou ser contido com técnicas de imobilização e instrumentos de menor potencial ofensivo. O órgão disse ainda que abriu procedimento disciplinar para averiguar a conduta dos policiais envolvidos, que foram afastados.

Além da apuração aberta na esfera criminal, para acompanhar as investigações sobre a responsabilidade dos policiais pela morte de Genivaldo, a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão abriu uma apuração no âmbito cível sobre "violações aos direitos dos cidadãos e, em especial, aos direitos das pessoas com deficiência". Segundo a família de Genivaldo, o homem sofria de esquizofrenia e fazia uso de medicamentos há 20 anos.

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