BNews Nordeste

Estado nordestino detalha perdas bilionárias geradas pela Braskem; saiba mais

Braskem/Divulgação
‘Derrota’ em cofres do estado considera efeitos da mineração de sal-gema da Braskem  |   Bnews - Divulgação Braskem/Divulgação

Publicado em 02/10/2023, às 06h52   Pedro Moraes


FacebookTwitterWhatsApp

A mineração de sal-gema da Braskem, na cidade de Maceió (AL), causou prejuízos relativos de cerca de R$ 35,8 bilhões. O número foi revelado por meio de um estudo recém-concluído, contratado pelo Estado de Alagoas. Até então, o valor servirá de base para a negociação de indenizações adicionais.

Do mesmo modo, a quantia consta do responsável por mapear as perdas de diferentes naturezas geradas pelo afundamento do solo em cinco bairros da capital. Caso seja instalada, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Braskem, cujo pedido foi protocolado no Senado com cerca de 45 assinaturas no mês passado, também pode considerar esse estudo.

Devido a ação, mais de 17 mil imóveis tiveram de ser desocupados em função do problema geológico, relacionado à antiga extração de sal-gema da Braskem pelo Serviço Geológico Brasileiro (CPRM) em relatório publicado no ano de 2019. As informações foram publicadas pelo Valor Econômico.

O pedido da CPI teve como autoria o senador Renan Calheiros (MDB-AL). Tal documento foi protocolado no mês passado, mas, ainda assim, necessita ser lido pelo presidente do Senado para que a comissão seja considerada. A priori, a capital alagoana fechou um acordo de R$ 1,7 bilhão com a petroquímica.

Atrelado a isso, Alagoas move uma ação civil pública contra a Braskem. De forma inicial, o documento pediu o bloqueio de R$ 1 bilhão em recursos da empresa. No entanto, a companhia reverteu a decisão e apresentou um seguro-garantia. Até o primeiro semestre deste ano, a petroquímica já havia desembolsado R$ 8,2 bilhões em diferentes ações e iniciativas.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp