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Foragidos de Mossoró são denunciados por rebelião sangrenta

Divulgação/Secretaria Nacional de Políticas Penais
Cerca de 13 presos, entre eles, os dois foragidos, receberam as denúncias  |   Bnews - Divulgação Divulgação/Secretaria Nacional de Políticas Penais

Publicado em 06/03/2024, às 10h20   Pedro Moraes


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Os dois foragidos da Penitenciária Federal de Mossoró, no estado do Rio Grande do Norte, identificados como Rogério da Silva Mendonça, de 35 anos de idade, e Deibson Cabral Nascimento, de 33 anos, foram denunciados entre os 13 denunciados pelo Ministério Público do Acre (MP-AC) à Justiça. A denúncia considera a rebelião no Presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro, em Rio Branco.

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Pelo menos cinco presos teriam sido mortos, inclusive três deles decapitados. A denúncia foi oferecida pelo Grupo Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) ao Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC) pelos crimes de participação e promoção de organização criminosa armada.

Do total, parte dos denunciados, como por exemplo, Deibson e Rogério foram transferidos em setembro do ano passado para o presídio federal de Mossoró. No geral, a dupla fugiu da unidade prisional, na região Oeste do estado, no dia 14 de fevereiro. Esta foi a primeira fuga registrada na história do sistema penitenciário federal.

Já na última segunda-feira (4), as buscas entraram no 20º dia e, atualmente, estão nas áreas rurais das cidades de Mossoró e Baraúna, que são ligadas pela RN-015, onde fica o presídio. À época, a rebelião em Rio Branco durou mais de 24 horas.

A negociação com os presos que mantinham um policial penal refém durou cerca de 16 horas. Por consequência, o policial penal Janilson da Silva Ferreira foi atingido com um tiro no olho e realiza campanha para tratamento fora do estado para recuperar a visão.

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