BNews Nordeste
Publicado em 10/08/2022, às 11h12 Redação
Hospitais de Teresina, no Piauí, estão racionando uso de remédios e ameaçam suspender as cirurgias eletivas por causa da falta de medicamentos. O desabastecimento está sendo justificado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pela falta de matéria-prima para a fabricação dos insumos hospitalares, ainda como consequência da pandemia da Covid-19.
De acordo com o G1, uma lista com 20 medicamentos com risco de desabastecimento no Brasil já foi divulgada pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) dos estados. “Aquelas medicações que tem como substituir, nós estamos usando. Mas o soro não tem substituto. E os pacientes psiquiátricos que usam Risperidona, cujo consumo atual é de 1,3 milhão de comprimidos, nós só conseguimos 30 mil. Não tem para vender na indústria, no distribuidor nem no farmacêutico”, alertou o presidente da Fundação Municipal de Saúde de Teresina (FMS), Gilberto Albuquerque.
Ainda segundo o presidente da FMS, o estoque de soro na capital piauiense daria apenas para o consumo dessa terça-feira (9). A Fundação tem conseguido suprir os medicamentos faltosos de forma alternativa e dessa forma, adquiriu soro para mais uma semana.
Outro entrave a ser enfrentado pelos hospitais públicos é a concorrência com os particulares que possuem mais agilidade na compra já que não passam por processos licitatórios. Além disso, o aumento no preço de aquisição dos medicamentos também aumentou. O presidente da FMS revelou que a unidade do soro fisiológico passou de R$ 1,60 para R$ 16.
Confira a lista de medicações com risco de desabastecimento:
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