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Justiça condena empresa de fast food após mulher ser agredida na fila do drive-trhu; entenda

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Segundo os autos do processo, a vítima estava em um carro com suas amigas na fila do drive-trhu da empresa quando o automóvel da frente começou a dar ré  |   Bnews - Divulgação Pixabay

Publicado em 13/01/2023, às 10h34   Cadastrado por Bruno Guena


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Uma empresa multinacional de fast food foi condenada pela Justiça a pagar R$ 20 mil por danos morais por negligência na proteção à mulher contra violência. Segundo a denúncia, o valor será pago a uma cliente que sofreu ofensas de conteúdo sexual e misógino (pessoas que têm ódio ou horror às mulheres) no estabelecimento da empresa, localizado em Teresina (PI), cometidos por outro cliente.

Segundo os autos do processo, a vítima estava em um carro com suas amigas na fila do drive-trhu da empresa quando o automóvel da frente começou a dar ré. A cliente buzinou e, então, o condutor do veículo (também cliente do estabelecimento) expressou desaforo, relacionados ao gênero feminino contra ela, agredindo-a verbalmente.

Um vídeo apresentado à Justiça revela o motorista dando a ré em seu carro e ameaçando encostar no automóvel onde a mulher estava com as amigas. Durante as ameaças verbais, ele esmurra o para-brisa do veículo, dá fortes pancadas no teto e tentar abrir a porta do motorista onde ela estava. Em outras imagens, é possível ver o agressor indo até o seu carro e procurando um objeto. Logo após, ele vai para o automóvel das mulheres e segue xingando-as, com conteúdo sexual e misógino, contra elas.

A vítima e suas amigas entraram em contato com a Polícia Militar do Piauí, solicitando a presença dos agentes. A corporação disse estar sem viatura, mas pediu que elas solicitassem ao funcionário da empresa para segurar o pedido do agressor para que os policiais pudessem chegar ao local e autuá-lo em flagrante.

Segundo o processo, as mulheres solicitaram que o gerente ou algum segurança controlassem o agressor e que segurassem o pedido dele. Porém, as solicitações foram ignoradas. O gerente chegou a se identificar para as clientes, mas disse que não poderia fazer nada, pois, o acusado poderia estar armado.

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