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Mãe confessa que queimou filho com ovo quente; menino acusa homofobia

Divulgação/Polícia Civil
O filho denunciou o caso ao diretor da escola em que estuda  |   Bnews - Divulgação Divulgação/Polícia Civil

Publicado em 27/07/2023, às 11h59   Cadastrado por Pedro Moraes


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A Polícia Civil investiga o caso de uma mulher acusada de queimar as nádegas do próprio filho de 9 anos de idade. Antes de cometer o crime, ela teria o ameaçado e usado, nesta quarta-feira (26), um ovo quente. A situação aconteceu na cidade de Maceió (AL). A criança enfatizou que a mãe não teria aceitado a sua sexualidade.

Inconformado com a repreensão, o garoto denunciou o caso à diretora da escola em que estuda. Posteriormente, a cúpula do colégio acionou o Conselho Tutelar. Em seguida, a mãe foi chamada à escola e confirmou ao conselheiro e à assistente social da unidade de ensino a agressão praticada. Com a declaração, a Polícia Militar prendeu e encaminhou a acusada à Central de Flagrantes I.

"Em um primeiro momento, a mãe disse que o filho estaria envolvido com drogas, mas a criança negou essa afirmação e disse que queria assumir sua sexualidade, mas a mãe não aceita. Constatamos outras marcas de agressão mais antigas", enfatizou o conselheiro Antônio Guimarães, conforme divulgado pelo portal g1.

Autuada pela PC, a mulher teve um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) registrado, porém foi autorizada a responder em liberdade. Agora o caso é investigado pela Delegacia Especializada dos Crimes Contra a Criança e o Adolescente. Ainda conforme o conselheiro, a criança foi criada pela tia e morava com a mãe somente há três meses. 

Inicialmente, há cerca de duas semanas, o menino havia fugido de casa e foi encontrado perdido na orla, por policiais da Oplit. Com a nova ocorrência, a criança foi levada para atendimento na Rede de Atenção às Vítimas de Violência Sexual. Na unidade, o menino fez exame de corpo de delito, onde a agressão foi confirmada.

"Agora o menino vai retornar para a casa da tia que o criou e nós vamos encaminhar o caso para o Ministério Público para que a mãe perca a guarda da criança de forma definitiva. Tudo isso está sendo investigado e nós estamos acompanhando o caso de perto, prezando pelo bem-estar da criança", finalizou.

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